quinta-feira, 6 de outubro de 2016

RUGBY: RETORNO OLÍMPICO COM OS SEVENS



O Rugby voltou aos Jogos Olímpicos, agora na variante de Sevens e 92 anos depois da última presença - Paris 1924 - em Rugby de XV com os Estados Unidos da América a obterem a medalha de Ouro - também o tinham obtido em 1920 e 1924 -  em luta com a França e a Roménia, únicas três equipas presentes (em 1908, em Londres, a vitória pertenceu ao Reino Unido).

O pódio dos medalhados - África do Sul (bronze), Fiji (ouro) e Grã-Bretanha (prata) -
perfilados para o içar das bandeiras ao som do hino fijiano
depois de terem recebido as medalhas  entregues
pela Princesa Ana de Inglaterra.
O Torneio Olímpico foi um sucesso e, tanto quanto se sabe hoje, existe a quase certeza da sua continuidade olímpica para o Japão 2020. E se esta estreia mudou muita da atitude dos países em relação à variante, a continuidade olímpica irá aumentar a qualidade do jogo e o número de países a participar. E, quem sabe?, passar das 12  equipas que agora estiveram presentes para e pelo menos,  as normais dezasseis da World Series. 

David Evans, JPBessa e Steven Evans na Arena de Deodoro
em momento antes do início da Final para garantir que a memória 
não esquecerá os marcantes momentos vividos no Rio 2016 
Momentos marcantes.
Difíceis: apesar da categoria de Preferenciais - atribuição a maiores de 60 anos - e que nos permitiu uma parte do percurso em autocarro, os quilómetros de fila em ziguezague pelo Parque Olímpico de Deodoro imposta por razões de segurança, pareceram intermináveis. As filas de entrada para a Arena - mesmo com direito ao Preferencial - eram demoradas também por razões de segurança. Para chegar aos lugares foram horas... 
De Excelência: Fiji naturalmente que conquistou o Ouro dando uma lição de Sevens para rever, recordar e procurar imitar - e muito do que conseguem, segundo Frank Boisvert antigo jogador francês que foi Director Técnico do rugby fijiano, ressalta de dois factos: a livre aprendizagem do jogo pelo rugby-de-toque com a particularidade de a bola mudar de campo logo após um único toque, aumentando assim a capacidade e necessidade de passe e de leitura dos diversos posicionamentos para a além do desenvolvimento do jogo-de-pés, facto que é ainda potenciado por praticarem o jogo descalços. 
Surpresas: Grã-Bretanha que, baseando-se numa defesa coreácea e numa atitude de combate notável, conseguiu - com uma equipa com, comparativamente com os adversários, pouco tempo de jogo comum - a medalha de prata; Japão que, classificando-se em 4º lugar, lembrou a excelente participação no Mundial de XV de 2015.

Arquivo do blogue

Quem sou

Seguidores