domingo, 22 de janeiro de 2012

A IRB E O SEVENS OLÍMPICO

De acordo com a publicidade da IRB - in Impact - a contribuição maior da presença dos Sevens nos Jogos Olímpicos será:
"Aumentar o número de países potenciais ganhadores de medalhas no quadro de uma competição que será um verdadeiro campeonato do mundo."


No início tudo eram rosas.


A publicidade garantia uma maior oportunidade de medalhas para mais países - subliminiarmente dizia-se: interessem-se que aqui podem ganhar medalhas que não ganharão em mais lado algum - mostrando ao mundo a versão do jogo que cresce com maior rapidez: o Sevens. Pelo sim, pelo não lembrava-se também as 32 equipas que participaram no Mundial de Sevens.


A pouco e pouco a crueza da realidade impôs-se: afinal eram os Jogos Olimpícos e eram da responsabilidade do Comité Olímpico Internacional - que obviamente tem as suas regras próprias. Das muitas equipas mantiveram-se bastantes - 24. Mas divididas por género: 12 masculinas; 12 femininas.


E como é tradicional, com um lugar ocupado pelo país organizador e outros cinco, pelo menos, a garantir a presença dos continentes que os anéis olímpicos representam.


Arrefecidos os desejos, chegou-se à eleição do presidente da IRB. Duas voltas para um mesmo resultado: 13-13. Na ultima mudança de cidade alguém também se mudou e vitória de Lapasset, 14-12.


Por trás do résvés, dois conceitos: os apoiantes de Lapasset garantindo que os Sevens representam uma enorme vantagem para o desenvolvimento e internacionalização do Rugby; os apoiantes de Bill Beaumont afirmando que o Sevens irá destruir o XV, impedindo o seu desenvolvimento, uma vez que os países emergentes apenas apostarão na variante olímpica.


Situação tão óbvia que levou - segundo o Midol - um "membro do clã Lapasset" a afirmar: "Temos pensado no assunto. Vamos encontrar alternativas para evitar a total alteração da hierarquia do rugby mundial. Deveremos, por exemplo, exigir que cada equipa qualificada para o torneio olímpico do Rio possua uma selecção nacional de XV que preencha um determinado caderno de encargos."


Está visto... o problema existe mesmo (para além da dificuldade de distribuição das vagas pelos cinco continentes) e as qualificações olímpicas não serão lineares. A procura do equilíbrio competitivo num mundo oval desequilibrado - quantas equipas do melhor nível de Sevens estão na Oceania? - e com os interesses suficientes para não se deixarem de fora em Jogos Olímpicos, vai criar amargos de boca por muito lado. É a vida, dizem.

sábado, 21 de janeiro de 2012

SEM SURPRESA








Terminou a Fase de Apuramento da divisão principal do rugby português sem surpresas. Apesar da Académica ter aparecido nos quatro primeiros apurados - coisa sabida desde há muito - nada melhorou em relação ao que se previa desde o início: o desequilíbrio.

A relação de pontos entre as quatro piores equipas e as quatro melhores pouco difere do anteriormente conhecido: 32% à 9ª jornada (ver); 34% na última jornada.

Neste contexto de baixa ou desiquilibrada competição a pergunta é pertinente: será esta a melhor maneira de dar condições de preparação aos jogadores internacionais portugueses que vão competir no Seis Nações B dentro de duas semanas e onde apenas a Ucrânia (32º) é pior qualificada no ranking IRB que Portugal (24º)?

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

RUGBY EM SAMOA

Rugby em Samoa: um desporto popular
in Fugas (7/1/2012) foto de Sara Wong
O XV de Samoa encontra-se qualificado em 11º lugar no ranking IRB e o VII em 8º lugar da tabela do HSBC World Series. Para uma população de 193 161 habitantes, Samoa tem 23 372 jogadores inscritos (7 690 seniores masculinos) na federação.

domingo, 1 de janeiro de 2012

BOAS ENTRADAS


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