terça-feira, 24 de dezembro de 2024

PAZ!!!


 

sábado, 14 de dezembro de 2024

VALE TUDO?

SOMOS LOBOS DE ONDE? DA SELECÇÃO NACIONAL SÉNIOR DE PORTUGAL OU DE LEIRIA?

Façam um favor senhores Delegados da Assembleia Geral: não deixem que se desfaça aquilo que levou muito tempo a consolidar. Lobos é a marca, já internacionalmente conhecida da Seleção Nacional de Séniores de Portugal. Ponto!!!

Utilizar o nome de Lobos em qualquer outra componente do Rugby português, em vez de ser uma homenagem, é, objectivamente, um aproveitamento abusivo porque pretende aproveitar o prestígio conseguido por outros.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

ATACAR A PRESSÃO DEFENSIVA

O mais interessante deste último jogo da Autumn Nations Series 2024 entre a Irlanda e a Austrália foi a visão estratégica que as duas equipas mostraram para se conseguirem adaptar e ultrapassar a pressão defensiva de cada contrária. Ambos os ataques — realizados pelos mesmos que, na alternância da posse, são defensores — na sua preocupação de avançar colectivamenteas no terreno, recorreram à mesma conceito teórico: usar o grupo portador da bola para fixar defensores que, antes de qualquer paragem, lançavam a bola para uma segunda-linha de ataque entretanto formada. Mas — e esta a curiosidade — fizeram-no com processos diferentes.

Os irlandeses, recorrendo à dobra — opção que Sexton utilizava com grande eficácia — e os australianos, recorrendo a uma mini-unidade em losango. Ou seja: o médio-de-abertura irlandês recebendo e passando de imediato a bola ao 1º centro, corria, enquanto o portador atacava o intervalo para fixar dois defensores, lateralmente e pelas suas costas para receber — obrigando um defensor a deslocar-se para dentro para fechar o intervalo criado — e passar a bola à segunda-linha atacante que, tendo-se formado durante a execução da combinação, jogava com e ao que esperavam, uma superioridade numérica lateral.

De outra forma mas com o mesmo objectivo, os australianos, ao utilizarem uma mini-unidade em losango para fixar o meio-campo adversário, serviam-se do cauda para lançar a segunda-linha atacante que, entretanto se havia formado com o ponta-fechado, defesa, ponta-aberto, um centro e, por dentro, um terceira-linha que vinha em apoio.

Com estas duas formas atacantes e contra duas defesas muto agressivas e que deslizavam muito bem — quando entrava em acção a segunda-linha atacante, os defensores cediam terreno para poderem deslizar e, no mínimo, igualar o número defensores/atacantes — as equipas conseguiram 4 quebras-de-linha cada uma e 77 ultrapassagens da linha-de-vantagem com 273 passes para os irlandeses, enquanto que os australianos conseguiam 62 ultrapassagens com 162 passes. No final, 3 ensaios irlandeses para 1 dos australianos ditava a justiça da vitória. Um excelente espectáculo estratégico-táctico.

Para este fim-de-semana, o sofá — com o início da Champions Cup e com um Toulouse-Ulster no domingo — volta a ser o lugar de preferência dos adeptos da modalidade.

Entretanto e por cá, o Belenenses derrotou Agronomia por 32-29  e venceu a Supertaça num jogo que voltou a mostrar as carências habituais do jogo português — parece bonito mas raramente cumpre os Princípios Fundamentais… 

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