quinta-feira, 30 de março de 2023

NUNO SOUSA GUEDES: JOGADOR DO REC 2023


Mesmo sem poder, por lesão, jogar a Final contra a Geórgia, Nuno Sousa Guedes foi escolhido como o melhor jogador do Rugby Europe Men’s Championship 2023. Prémio muito bem entregue! Parabéns!

terça-feira, 21 de março de 2023

IRLANDA NO SEU ESPLENDOR

VITÓRIA NO 6 NAÇÕES E NO 6 NAÇÕES S20 (alguém já ganhou os dois no mesmo ano?) COM GRAND SLAM EM AMBOS E AINDA A TRIPLE CROWN…
…E JONATHAN SEXTON, O SEU ABERTURA, TORNOU-SE RECORDISTA ABSOLUTO DA MARCAÇÃO DE PONTOS DO TORNEIO (566), ULTRAPASSANDO O SEU COMPANHEIRO ROHAN O’HARA (557)

A ilha da Irlanda é constituída por dois “países” - República da Irlanda e Irlanda do Norte - quatro equipas profissionais regionais - Connacht, Leinster, Munster e Ulster - centenas de clubes e, no caso do Rugby, uma única selecção representativa….e são um sucesso.

O 6 Nações de 2023 foi um bom torneio, com bons jogos e, até ao último jogo, com mais do que um país — Irlanda ou França — como possível vencedor. Apesar de alguns jogos com resultados desequilibrados — nomeadamente um França-Inglaterra que nã era esperado — o torneio foi disputado, nesta última jornada, por equipas que se aproximavam muito no seu posicionamento no ranking. De tal maneira que, apesar as derrotas e vitórias que aconteceram, nenhuma das equipas ganhou ou perdeu pontos de ranking  pelo facto de não haver ums diferença superior a 10 pontos de ranking entre as adversárias e de nenhuma das vitórias ter conseguido impôr uma diferença de 15 pontos de jogo.


No primeiro jogo desta jornada, a Itália deu de novo sinais da sua melhoria mas, também de novo, mostrou-se com grande dificuldade — cometendo erros que a impediram de marcar — no confronto com uma defesa pressionante. O segundo jogo, com 9 ensaios, mostrou de novo uma França  com as capacidades suficientes para criar as melhores expectativas para a sonhada boa prestação no Mundial de 2023. E Gales melhorou, conseguindo até um ponto de bónus ofensivo pelos 4 ensaios conseguidos e parece ter ultrapassado os seus problemas contratuais e financeiros.
No jogo da jornada, a coesa Irlanda — formando a equipa com 12 jogadores do Leinster, 2 do Connacht e 1 do Munster — venceu uma Inglaterra que se mostrou bastante melhorada em relação aos jogos anteriores. Reduzida a catorze elementos por expulsão do seu defesa Freddie Steward a partir dos 40’, chegando até a jogar com 13 jogadores por cartão amarelo ao asa Jack Willis a partir dos 76’, a Inglaterra não conseguiu mostrar-se suficientemente disciplinada — 13 penalidades cometidas — para equilibrar o jogo. 

sábado, 18 de março de 2023

FINAL DO REC 2023. E A COESÃO?


No início desta final do REC 2023 a realizar no estádio de Badajoz — considerado neutro para o efeito do cálculo das previsões — a Geórgia é a equipa favorita pela posição no ranking mundial que os seus anteriores resultados determinam. A diferença do resultado final é, assim, prevista em 16 pontos favoráveis aos georgianos.
Mas tendo em atenção que, nos últimos cinco resultados conseguidos por ambas as equipas, as diferenças entre elas, como se pode verificar na ficha, não são muito grandes — tendo até havido um empate no jogo de Fevereiro de 2022 (25-25) — e permitem ter algumas esperanças — não demasiadas — num resultado positivo, ou seja, na vitória final da equipa portuguesa. 
No entanto deve ter-se em atenção — a que se deve juntar a experiência que as 750 internacionalizações dos jogadores georgianos traduzem na sua relação com as 399 internacionalizações portuguesas —  a coesão das duas equipas. O XV de Portugal — veja-se a tabela — forma~se com jogadores de 14 clubes diferentes, 11 franceses e 3 portugueses, jogando 2 jogadores no TOP14, 4 jogadores na PROD2, 4 jogadores na Nationale, 1 jogador na Nationale2 — portanto da 1ª à 4ª
divisões francesas —e 4 jogadores em clubes portugueses. Por sua vez a Geórgia tem 7 clubes representados na equipa nacional com 7 jogadores do TOP14, 1 da PROD2 e 7 que jogam nos BlackLions (existem apenas 4 jogadores portugueses que fazem parte da equipa que irá jogar que jogaram nos Lusitanos…). Tendo a coesão uma enorme importância na construção do resultado, esta relação desfavorável poderá ser o factor principal da diferença final entre as duas equipas. E a este nível os erros ou as desarticulações pagam-se sempre caro…

NOTA: Veja-se que a equipa vencedora do 6Nações com GrandSlam, Triple Crown e novo recordista de pontos marcados se apresentou em campo com 12 jogadores do Leinster num total de 3 clubes representados.

sexta-feira, 17 de março de 2023

ÚLTIMA JORNADA DAS 6 NAÇÕES 2023

 

Vencendo nesta última jornada a Inglaterra, no Aviva Stadium em Dublin, a Irlanda tem as maiores possibilidades de realizar um resultado soberbo: vencer o 6 Nações com Grand Slam a que juntará uma Triple Crown e ainda colocando Jonathan Sexton como o melhor marcador de sempre do Torneio — está empatado com o seu compatriota e antigo companheiro de equipa, Rohan O’Gara, com 557 pontos.

Se a Inglaterra surpreender e levar a melhor, conseguindo a vitória, então será a França — se vencer Gales com um ponto de bónus — a ganhar o Torneio. Mas não há um único irlandês que coloque sequer esta hipótese — a confiança no XV da Irlanda é total. E há boas razões para isso: estão a jogar bem, têm a melhor quota de pontos marcados (68%) e a melhor defesa do Torneio (56 pontos sofridos) — para além do excelente pontapeador que é Sexton. Por outro lado o clima lançado pelo hino “Ireland, Ireland/ Together standing tall/ Shoulder to shoulder/ We’ll answer Ireland’s call.” nas milhares de vozes do Aviva levará, se necessário fôr, a Irlanda ao colo até à vitória final. Um jogo a não perder.

Nos restantes jogos será interessante ver se o comportamento da Itália contra a Escócia nos mostrará a continuação da melhoria que os italianos têm vindo a demonstrar.

No França-Gales — não devendo estar em causa a vitória gaulesa — também será interessante ver se existe real demonstração de ultrapassagem do mau tempo galês. Como ponto de interesse a colocação do rápido e muito bom contra-atacante Rees-Zammit como defesa, no que poderá ser uma tentativa para impedir o longo jogo-ao-pé francês. 

Bom sábado de sofá e TV.

terça-feira, 14 de março de 2023

A COESÃO FAZ BOAS EQUIPAS QUE FAZEM BONS JOGOS


 Bons jogos com um Gales a mostrar que a pressão defensiva pode eliminar as capacidades atacantes, obrigando a erros e eliminando as sequências mesmo se elas se mostraram bastante interessantes em jogos anteriores — mas a troca de médio de formação chamando um veterano de 34 anos, Rhys Webb, que não jogou pela selecção galesa nos últimos 6 anos, teve uma enorme responsabilidade na vitória. E o rugby de Gales terá, com esta vitória em Roma, ganho algum alento para ultrapassar a difícil fase organizativa em que vive.

Os resultados destes três jogos mostram algumas características que merecem ser avaliadas:

- o factor casa não é assim tão decisivo como muitas vezes se gosta de afirmar — todas as vitórias, que não deixaram quaisquer dúvidas, foram conseguidas pelos visitantes;                                                                    

- só um dos jogos — o excelente Escócia-França — foi ganho pela equipa que teve mais posse de bola e maior vantagem territorial; - os metros conquistados equivalem-se (a grande diferença é feita pela derrotada Itália com uma vantagem de quase 200 metros); 

- a relação entre as bolas disponíveis e as ultrapassagens da linha-de-vantagem (LV) mostram-nos, se comparadas com a Eficácia, a capacidade organizativa da continuidade de movimento — a Itália tem 78% de ultrapassagens da LV mas apenas consegue 4% de ensaios o que significa um enorme desperdício de utilização motivadas como se disse, pela pressão defensiva galesa; Gales, por sua vez  conseguiu 49% na relação disponíveis/LV para 10% de ensaios conseguidos; 

- a Inglaterra ultrapassou, com as suas 71 bolas disponíveis, 74% das vezes a LV mas só conseguiu atingir a linha-de-ensaio 2% das vezes, marcando um ensaio, enquanto que a França com 33 bolas disponíveis conseguiu 12% de bolas que permitiram ensaios; 

- no melhor jogo da jornada — Escócia-Irlanda — com uma intensidade notável, o equilíbrio na disponibilidade das bolas e nas ultrapassagens da LV foi uma evidência mas a eficácia da Irlanda também foi visível com uma vantagem de 3% no uso eficaz da bola.


Destes dados pode concluir-se que a questão essencial para atingir o objectivo da vitória estará na EFICÁCIA - isto é na melhor capacidade das equipas no domínio da relação Táctica e Técnica — em que os jogadores saibam ler a organização defensiva, detectar as fraquezas e saber utilizar os pontos fortes numa organização colectiva de mini-unidades que, perferencialmente, se formam na adaptação livre a cada situação e tenham as técnicas necessárias para explorar as oportunidades, através de formas ortodoxas ou heterodoxas, com que se confrontam sem perda de tempo e sem permitir a reorganização defensiva adversária. E para que isto seja viável é necessário que as equipas atinjam um elevado nível de coesão — o que significa que as equipas se devem formar com o maior número possível de jogadores que se conheçam muito bel e tenham hábitos competitivos comuns — a melhor hipóteses estará no recurso, como aliás demonstra a constituição das equipas vencedoras nesta jornada, a jogadores do mesmo do mesmo clube que assim, conhecendo as reacções de uns e outros, adaptando-se facilmente a cada movimento ou situação. E neste nível são precisos mais articulações que ultrapassem o conhecimento de meia-dúzia de jogos internacionais.

Neste aspecto, veja-se a constituição das equipas iniciais deste fim‑de‑semana: a França alinhou com 8 jogadores do Toulouse, a Escócia com 8 jogadores do Glasgow, a Irlanda com 10 jogadores do Leinster, Gales com 7 jogadores dos Ospreys e mesmo a derrotada Itália apresentou 10 jogadores do Beneton mas os seus hábitos, num campeonato competitivamente bastante mais fraco, não lhes garantem as capacidades eficazes de confronto sob uma pressão defensiva permanente de Gales.

Só a Inglaterra, que foi “trocidada” pelo quinze francês, é que não consegue formar uma equipa suficientemente coesa para este nível… Recorrendo a jogadores de 8 clubes e apresentando um 9-10-12-13 de quatro clubes diferentes, a selecção inglesa foi destroçada por uma equipa que fez da adaptação e organização de mini-unidades uma força brutal — e daí as oportunidades que, depois, numa visão colectiva treinada e articulada, não se falham.
Deste fim‑de‑semana bastantes aspectos a reter por quem tenha a responsabilidade de formar equipas para competir ao nível do alto rendimento. Treino, muito treino e muita articulação sistémica…


sexta-feira, 10 de março de 2023

RUGBY TELEVISIVO EM GRANDE


Nesta 4ª Jornada do 6 Nações de 2023 teremos como principal perspectiva a possibilidade de vir já a conhecer o provável vencedor. Ou, pelo menos, mostrar-nos quem ficará afastado do primeiro lugar que serão — entre os quatro primeiros classificados, Irlanda, Escócia, Inglaterra e França — as equipas que sejam derrotadas e que somem duas derrotas. No primeiro jogo — Itália-Gales — a questão será outra: aqui joga-se entre saber se a Itália mostrará a continuidade surpreendente da sua evolução competitiva ou se Gales mostrará que conseguiu ultrapassar a crise contratual em que os seus jogadores têm vivido. O jogo tem um resultado previsível muito aberto: o “XVcontraXV” prevê a vitória da Itália e o “RugbyVision” aposta na vitória galesa. Se não se espera um rugby muito interessante não deixará de haver uma permanente luta pela conquista de bola e território e a expectativa pelo resultado final pede a garantia do lugar no sofá.

Ainda no sábado pode ver-se um jogo que está a levantar enormes expectativas: o Inglaterra-França que, abrindo esperanças para que a equipa vencedora possa vencer o Torneio, demonstrará o caminho táctico que cada uma das equipas seguirá para a preparação do Mundial de Setembro. Se a vencedora for a Inglaterra, as possibilidades de vencer o Torneio passarão para uma quase final com a Irlanda, na última jornada. Neste jogo será interessante perceber como é que a França irá contornar o jogo mais físico inglês e até que ponto o seu jogo ao pé estabelecerá a diferença na ocupação territorial. A não ser que, em vez do recurso à capacidade de movimento dos seus jogadores, a França aposte no combate directo, fechando o jogo e apostando tudo no jogo dos seus avançados. E aqui a equipa que irá dominar será aquela que passe menos tempo a disponibilizar a bola depois da passagem pelo solo.

No domingo um jogo entre os dois primeiros classificados — a Escócia, a jogar em casa e com 12 ensaios já marcados e a Irlanda com 13 ensaios e 100 pontos marcados — poderá definir desde já o vencedor: uma vitória da Irlanda fará dela a mais que provável vencedora (embora os pontos de bónus possam vir a baralhar as contas…). Jogo que se perspectiva como muito interessante uma vez que qualquer das duas equipas está a produzir um jogo de movimento com excelentes capacidades de exploração dos intervalos defensivos. 

Enfim, um fim‑de‑semana rugbístico-televisivo em grande.

segunda-feira, 6 de março de 2023

COM A VITÓRIA, A FINAL


Sem surpresa, Portugal e Geórgia qualificaram-se para a Final do Rugby Europe Championship 2023 que se realizará a 19 de Março na cidade espanhola de Badajoz.

Na sua meia-final, os Lobos começaram francamente mal, porventura adaptando-se com grande dificuldade e por falta de hábito nos jogos anteriores à pressão defensiva espanhola que, sem ser muito elevada era nitidamente superior à dos três jogos anteriormente disputados. E isso traduziu-se em penalidades cometidas sem nexo e por mera falta de concentração — é bom lembrar que, nesta equipa, apenas 6 jogadores (os que jogam no TOP14 e na PROD2) estão habituados a constantes arbitragens capazes e que se aproximam do nível internacional… e isso nota-se nos nossos jogos e tem na expressão penalidades o seu resultado imediato.

Entrando mal no jogo e sem mostrar saber o que pretendiam, os jogadores portugueses — para além da dificuldade nas conquistas (7 alinhamentos perdidos) — apenas lateralizavam as poucas bolas disponíveis na esperança que o jogo nos corredores laterais os favorecessem. Ao intervalo, depois de estar a perder por 10-0, Portugal tinha recuperado, com um ensaio de Rodrigo Marta, para 10-7, entrando de novo na disputa do resultado. Na segunda-parte a selecção portuguesa melhorou a sua conquista e, aproveitando-se do declínio físico espanhol que teve que diminuir a sua pressão defensiva e aumentando as suas dificuldades no apoio, marcou mais dois ensaios por Duarte Diniz e Samuel Marques — Samuel Marques que realizou a totalidade de 17 pontos, fazendo 45% dos passes dos Lobos — o que significa que a utilização da bola terá terminado na maioria das vezes no chão (94 em 166 movimentos de bola), cortando a continuidade, levando à paragem que permite a reorganização defensiva e eliminando a vantagem. Voltando tudo à primeira-forma.
Para que as paragens permitam a manutenção e utilização da vantagem é necessário que haja muita rapidez na disponibilização da bola — com o célebre limite dos 3 segundos — o que, por sua vez, cria um problema na organização ao largo — começa a não haver tempo para recorrer a organizações do tipo 1-3-3-1 ou 2-4-2… obrigando a criar manobras de proximidade que possibilitem a ultrapassagem da linha-de-vantagem e permitam então explorar os corredores laterais e a que a defesa não consegue limitar. Ou seja, são precisos movimentos mais rápidos e mais contínuos com linhas de corrida alternadas interior/exterior e maior recurso a off-loads. 
Com um jogo das linhas-atrasadas pouco inventivo que cria poucos problemas às decisões defensivas não é nada fácil tirar total partido das qualidades do nosso três-de-trás — sem penetrações interiores e jogo combinado para procurar intervalos que permitam  impôr superioridade numérica e territorial, a libertação dos espaços exteriores só existe praticamente por acidente, voltando tudo ao início depois de mais uma passagem pelo solo.
No final do jogo a satisfação pela vitória que garantia a ida à Final do Torneio é evidente. Mas muito há ainda para contornar, transformar e melhorar como se percebe quando se analisa cada jogo por si e não embandeirando em arco pelo resultado conseguido… as vitórias são sempre boas mas precisam de ser analisadas pela sua realidade prática. Porque — uma vantagem do Desporto — há sempre uma próxima vez…

sexta-feira, 3 de março de 2023

MAIS DIFÍCIL MAS POSSÍVEL

 


Nesta meia-final da Rugby European Championship 2023 em que se encontram três equipas apuradas para o Mundial 2023, as equipas favoritas — de acordo com as previsões — serão a Geórgia e Portugal que, aliás, mostraram uma superior capacidade de marcação de ensaios durante a fase de grupos. De facto nesta meia-final, afastada que está a Russia das competições rugbísticas internacionais por invasão da Ucrânia, estão as quatro primeiras qualificadas — a Espanha foi afastada, abrindo a porta mundial a Portugal, por falha repetida e mais do que estúpida — do REC 2022. O que, pelo menos teoricamente, pode proporcionar jogos bastante equilibrados. É pelo menos o que pensa o seleccionador espanhol, Santi Santos que garante que os seus jogadores “estão a um nível similar ou superior ao dos jogadores portugueses”… veremos.

A equipa portuguesa apresenta, para além de uma alteração de lugar — Rodrigo Marta passa de Ponta para  Segundo Centro — a mudança de 5 jogadores em relação à equipa que apresentou contra a Roménia. E com uma aposta arriscada — o “capitão” Appleton jogará a Abertura. 
Veremos o que dará esta nova composição que, deva dizer-se, não ajudará muito à necessária — repito-me — coesão que estas competições internacionais exigem. E a Espanha deverá apresentar a mais capacitada pressão deste “estranho” torneio que a Rugby Europe criou. Ou seja: a tarefa de Portugal estará muito afastada do habitual à-vontade que, mesmo contra a Roménia, pode apresentar. Desta vez deverá ser mais difícil e muito mais exigente — esperemos que não o suficiente e que a presença na Final de Badajoz de 19 de Março possa ser uma realidade.  


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