sábado, 4 de outubro de 2025

QUEM SERÁ O VENCEDOR?

 


Das quatro equipas que disputam esta 6ª e última jornada do Rugby Championship 2025 — vulgarmente conhecido por Quatro Nações — e embora três delas ainda possam conquistar o título, a África do Sul é a principal favorita, bastando-lhe derrotar, num Twickenham feito casa dos sul-americanos, a Argentina.
Os jogos serão com certeza bons de ver com boas expectativas que vão do verificar como Razor conseguirá levar os All-Blacks a aproximarem-se mais do seu modelo de jogo se o sul-africano Sacha continuará a deliciar-nos com as suas capacidades e se os argentinos reduzem a sua capacidade de erros para tornar eficaz os seus muitas vezes — notáveis movimentos.

A grande vantagem deste Quatro Nações é que nos tem proporcionado bons espectáculos do Rugby-de-Movimento, aquele é que é o movimento da bola que comanda o posicionamento e o movimento dos jogadores. Bola a movimentar-se, jogadores com linhas de corrida a adaptarem-se aos espaços disponíveis e a criar desequilíbrios  às defesas adversárias. A ver e a anotar.

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

5ª JORNADA RUGBY CHAMPIONSHIP 2025


Esta 5ª jornada do Rugby Championship 2025 começa, embora a horas “impossíveis” — nossas 6 da manhã — com a 1ª mão da Bledisloe Cup entre a Nova Zelândia e a Austrália num jogo que está a criar imensas expectativas.  Os AllBlacks perderam na última jornada e duma forma totalmente inesperada — um resultado de 1 ensaio contra 6 da África do Sul — com uma negativa demonstração de capacidade de ultrapassagem da Linha de Vantagem — 46 vezes contra 75 — e com fraca demonstração e apenas 59% de eficácia nas placagens — embora com um maior número de passes (186) que se mostraram, como se viu, inconsequentes — linhas de corrida mal escolhidas, apoio atrasado, libertação lenta da bola, deixando a defesa reorganizar-se. Por seu lado a Austrália, embora perdendo com a Argentina conseguiu — ao marcar 4 ensaios e ao perder pela diferença de 2 pontos — conquistar 2 pontos de bónus o que a coloca, isolada, no 1º lugar da classificação.

A maior curiosidade no jogo estará em saber que soluções e mesmo transformações irá aplicar “Razor” — Scott Robertson — para que a sua equipa volte a impor o respeito a que nos habituámos. Apesar de tudo o passado das duas equipas dá favoritismo aos AlBlacks que não poderão perder duas vezes seguidas em casa. Pronto e que a “caixa” televisiva funcione no puxar atrás…

A Argentina venceu nesta prova a Austrália (fora) e a Nova Zelândia (casa) — não é para qualquer! Jogando agora fora contra a África do Sul que tem uma boa defesa muito rápida no encurtamento do espaço, o rugby de movimento argentino vai ter com certeza grandes dificuldades para se garantir eficaz. No entanto o jogo será interessante e permitirá perceber se as alterações tácticas que vimos ultimamente nos sul-africanos, serão uma realidade de transformação do seu jogo — a leitura inteligente a sobrepor-se às propostas da força pura. Se a mais provável vitória cairá no campo caseiro da África do Sul, nada impedirá que se encare a hipótese de uma surpresa. Porque os argentinos são muito de “antes quebrar que torcer”. 

Dois jogos de uma 5ª jornada muito interessante e a não perder — em deferido ou em directo..

 

terça-feira, 23 de setembro de 2025

FINAL DO MUNDIAL FEMININO 2025

 

A Nova Zelândia, aparecendo como favorita pela sua posição de bi-campeã mundial,  foi derrotada sem qualquer margem para dúvidas pela excelente Canadá que marcou 5 ensaios contra 3 das BlackFernes. As razões? Duas principais: a indisciplina das neozelandesas que concederam 10 penalidades permitindo conquistas de terreno e um “fácil” recurso canadiano ao maul; o facto das neozelandesas — estranho o facto do seu treinador, Allan Bunting, nada ter decidido para o alterar — colocarem sempre mais suas jogadoras nas formações-baixas (rucks) do que as suas adversárias permitindo sempre uma superioridade numérica, atacante ou defensiva, por parte das canadianas. E, por outro lado a qualidade e rapidez da disponibilidade da bola no pós-contacto por parte das canadianas, o que lhes permitiu a necessária rapidez de circulação da bola, tirando bom partido da desorganização defensiva neozelandesa. Uma bela lição táctica canadiana que lhes permitiu um 24-7 ao intervalo e quer o balneário neozelandês não encontrou formas de iguaslar.

No França-Inglaterra e pese o facto das francesas se terem superiorizado na generalidade do jogo — 61% de posse e 52% de domínio territorial — foram as inglesas a marcar 5 ensaios contra 3 das francesas. No MIDOL, uma antiga internacional francesa recomendava cuidado e concentração para que não fizessem penalidades uma vez que isso proporcionaria ás jogadoras da Rosa o acesso a alinhamentos que possibilitariam os mauls em que são exímias. Recomendava também que as francesas, no caso de alinhamentos no interior dos seus 22, disputassem a bola tentando perturbar uma conquista demasiado controlada e não ficassem no chão preparando-se para organizar a sua defesa de maul. Fizeram-no? Nem por isso e seguindo o catálogo trivial…permitiram uma conquista geral de terreno em maul de 33 metros e o facto de terem feito o dobro de passes de pouco lhes serviu. Mas diga-se também que a organização defensiva das inglesas — com uma capacidade adaptativa notável — foi muito capaz com 231 placagens. A 1ª parte  foi muito dura para ambas as equipas e terminou com um 5-7 inglês, apesar do domínio territorial de 62% e de posse de 65% das francesas. E as inglesas resistiram de tal forma que, marcando 4 ensaios depois do intervalo, dominaram absolutamente nos 10 minutos finais com 83% de posse e 54% de domínio territorial. Uma demonstração de coesão e equilíbrio colectivo que nos pode levar a apresentá-las como favoritas para a final. 



E sábado próximo teremos, para além da disputa do último lugar do pódio, a final entre canadá e Inglaterra que, jogando em casa, terá um Twickenham (pouco importa que agora se chame de outras maneira) quase pleno a “empurrar” para a vitória. O jogo — embora com a vantagem da enorme coesão colectiva da equipa da Rosa — poderá ter uma qualquer das duas equipas como vencedora. Seja como for, um jogo a não perder. 



sexta-feira, 19 de setembro de 2025

MUNDIAL FEMININO 1/2 FINAL


DOIS JOGOS PROMETEDORES!

sábado, 13 de setembro de 2025

FIM-DE-SEMANA “DENTRO” DA TV


Apesar da hora matinal dos jogos — o Austrália-Argentina é até de madrugada — vale, pelo menos, a pena ver em directo o Nova Zelândia-África do Sul.


Os Quartos-de-Final do Mundial Feminino prometem jogos interessantes com o objectivo de chegar às 1/2 finais. Embora haja “favoritos” por aquilo que se viu nos jogos anteriores pode haver surpresas, sendo o jogo possivelmente mais equilibrado o que opõe francesas a irlandesas…



















 

terça-feira, 9 de setembro de 2025

MUNDIAL COM BOAS PERSPECTIVAS


 Também jogos muito interessantes com movimento, jogo de passes, defesas bem estruturadas e vitórias evidentes. Mas quem perdeu, mostrou-se, pesem embora os ensaios sofridos, conhecedor dos princípios do jogo.

E os jogos Inglaterra-Austrália, Nova Zelândia-Irlanda — a demonstração técnico-táctica das Black-Fernes foi qualquer coisa…—  e França-África do Sul foram bem interessantes em demonstrações de muito conhecimento táctico e boas combinações que se faziam manobras para ultrapassar defesas. Belos espectáculos.

Pelo que se viu neste final de Grupos, os quartos-de-final podem mostrar-nos jogos de grande competitividade e sem vencedor previsível. Os jogos serão:

  • Nova Zelândia (3º) - África do Sul (10º)
  • Canadá (2º) - Austrália (7º)
  • França (4º) - Irlanda (5º)
  • Inglaterra (1º) - Escócia (6º)
[entre parentesis o lugar no ranking mundial]

Como motivo muito interessante nas transmissões televisivas da Sport TV,  a notável demonstração de capacidade das comentadoras portuguesas femininas que nos mostraram de forma muito clara e compreensível as formas de jogar, dando-nos conta das vantagens de uma e outra equipa e ainda das qualidades objectivas das diversas jogadoras. Com as suas prestações, fizeram-nos compreender as suas muito boas capacidades de entender o jogo — bem como, como o afirmaram por diversas vezes, o seu gosto e encanto pelo jogo de Rugby e sua envolvente. Gostei muito da vossa prestação e muito obrigado pelo excelente serviço que nos prestaram.
Aqui ficam os vossos nomes:   
Carolina Torres, árbitra e jogadora internacional
Maria Teixeira, jogadora internacional
Marta Pedro, jogadora internacional
Cátia João, jogadora internacional
Matilde Góis, jogadora internacional
Maria Branco, jogadora internacional 
Luana  Romão, jogadora internacional
Mariana Onório, jogadora internacional


      




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