sábado, 4 de outubro de 2025
QUEM SERÁ O VENCEDOR?
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
5ª JORNADA RUGBY CHAMPIONSHIP 2025
terça-feira, 23 de setembro de 2025
FINAL DO MUNDIAL FEMININO 2025
A Nova Zelândia, aparecendo como favorita pela sua posição de bi-campeã mundial, foi derrotada sem qualquer margem para dúvidas pela excelente Canadá que marcou 5 ensaios contra 3 das BlackFernes. As razões? Duas principais: a indisciplina das neozelandesas que concederam 10 penalidades permitindo conquistas de terreno e um “fácil” recurso canadiano ao maul; o facto das neozelandesas — estranho o facto do seu treinador, Allan Bunting, nada ter decidido para o alterar — colocarem sempre mais suas jogadoras nas formações-baixas (rucks) do que as suas adversárias permitindo sempre uma superioridade numérica, atacante ou defensiva, por parte das canadianas. E, por outro lado a qualidade e rapidez da disponibilidade da bola no pós-contacto por parte das canadianas, o que lhes permitiu a necessária rapidez de circulação da bola, tirando bom partido da desorganização defensiva neozelandesa. Uma bela lição táctica canadiana que lhes permitiu um 24-7 ao intervalo e quer o balneário neozelandês não encontrou formas de iguaslar.
No França-Inglaterra e pese o facto das francesas se terem superiorizado na generalidade do jogo — 61% de posse e 52% de domínio territorial — foram as inglesas a marcar 5 ensaios contra 3 das francesas. No MIDOL, uma antiga internacional francesa recomendava cuidado e concentração para que não fizessem penalidades uma vez que isso proporcionaria ás jogadoras da Rosa o acesso a alinhamentos que possibilitariam os mauls em que são exímias. Recomendava também que as francesas, no caso de alinhamentos no interior dos seus 22, disputassem a bola tentando perturbar uma conquista demasiado controlada e não ficassem no chão preparando-se para organizar a sua defesa de maul. Fizeram-no? Nem por isso e seguindo o catálogo trivial…permitiram uma conquista geral de terreno em maul de 33 metros e o facto de terem feito o dobro de passes de pouco lhes serviu. Mas diga-se também que a organização defensiva das inglesas — com uma capacidade adaptativa notável — foi muito capaz com 231 placagens. A 1ª parte foi muito dura para ambas as equipas e terminou com um 5-7 inglês, apesar do domínio territorial de 62% e de posse de 65% das francesas. E as inglesas resistiram de tal forma que, marcando 4 ensaios depois do intervalo, dominaram absolutamente nos 10 minutos finais com 83% de posse e 54% de domínio territorial. Uma demonstração de coesão e equilíbrio colectivo que nos pode levar a apresentá-las como favoritas para a final.
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
sábado, 13 de setembro de 2025
FIM-DE-SEMANA “DENTRO” DA TV
terça-feira, 9 de setembro de 2025
MUNDIAL COM BOAS PERSPECTIVAS
Também jogos muito interessantes com movimento, jogo de passes, defesas bem estruturadas e vitórias evidentes. Mas quem perdeu, mostrou-se, pesem embora os ensaios sofridos, conhecedor dos princípios do jogo.
E os jogos Inglaterra-Austrália, Nova Zelândia-Irlanda — a demonstração técnico-táctica das Black-Fernes foi qualquer coisa…— e França-África do Sul foram bem interessantes em demonstrações de muito conhecimento táctico e boas combinações que se faziam manobras para ultrapassar defesas. Belos espectáculos.
Pelo que se viu neste final de Grupos, os quartos-de-final podem mostrar-nos jogos de grande competitividade e sem vencedor previsível. Os jogos serão:
- Nova Zelândia (3º) - África do Sul (10º)
- Canadá (2º) - Austrália (7º)
- França (4º) - Irlanda (5º)
- Inglaterra (1º) - Escócia (6º)
Carolina Torres, árbitra e jogadora internacional
Maria Teixeira, jogadora internacional
Marta Pedro, jogadora internacional
Cátia João, jogadora internacional
Matilde Góis, jogadora internacional
Maria Branco, jogadora internacional
Luana Romão, jogadora internacional
Mariana Onório, jogadora internacional