sábado, 15 de fevereiro de 2025

BELÍSSIMA VITÓRIA



Com a exigência de vencer por 4 pontos de diferença, os Lobos, ao atingirem a diferença de 28 pontos, superaram-se e conseguiram uma belíssima vitória, com bons momentos de adaptação e exploração, conquistando o 1º lugar do Grupo e que lhes permitirá jogar a meia-final em casa, 
Tendo sido nomeado “Homem do Jogo” Nicolas Martins fez um jogo enorme e com uma boa quantidade  de bolas conquistadas nos alinhamentos. Por outro lado o bloco de avançados e ao contrário do que se poderia esperar esteve muito coeso nas formações ordenadas e conseguindo até mostrar-se eficaz nos mauls dinâmicos que proporcionaram 3 dos 5 ensaios marcados.
Os romenos, muito faltosos por não conseguirem resistir à pressão dos portugueses — sofrendo muitas penalidades e que motivaram 3 cartões amarelos. — acabaram por ser totalmente  dominados como o resultado traduz.
Com esta vitória, os Lobos garantiram a realização da meia-final em casa. O que, tendo as vantagens que se conhecems, abre as possibilidades de novo acesso à final.


Com os jogos de hoje que marcaram avitória da Geórgia sobre a Espanha e da Alemanha sobre a Suiça —este por 73-0 com 13 ensaios — Portugal terá, no primeiro fim‑de‑semana de Março, a meia-final em “casa” contra a Espanha e a Geórgia, também em “casa”, jogará contra Roménia.
 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

A CAMINHO DAS MEIAS-FINAIS


Neste último jogo dos grupos Rugby Europe Championship 2025 e que apuram para o lugar de disputa das meias-finais — o vencedor de cada grupo jogará contra o 2ºclassificado do outro grupo — Portugal e  Geórgia, apesar do seu papel de visitantes, são os favoritos.  Portugal vencendo por uma diferença de 4 pontos e a Geórgia, vencendo por 9 pontos de diferença, de acordo com o algoritmo utilizado que serve para determinar o resultado de acordo com o passado desportivo das equipas nas ultimas épocas.

O jogo de Portugal não será fácil e exigirá o recurso á melhor das capacidades técnico-tácticas de cada um dos jogadores integrantes da equipa. Em cada momento a decisão certa alinhada com a dos companheiros próximos, seja em ataque, seja em defesa, será determinante para o positivo resultado final.

Que tudo corra pelo melhor! 

PORTUGAL NO MUNDIAL 2027



Com a vitória sobre a Alemanha, Portugal — tirando o melhor partido da organização do apuramento — garantiu a sua presença no Mundial de 2027 que se disputará na Austrália. De facto e depois de uma distracção indesculpável contra a Bélgica (28º lugar da WR) que lhes permitiu aproximar o resultado, desta vez os Lobos não levantaram o pé e demonstraram as fragilidades alemãs que é, aliás como a Bélgica, uma equipa que pertence àquilo que se pode designar por 3ª divisão europeia. As quatro equipas que se podem considerar como membros de uma 2ª divisão europeia  — Geórgia, Roménia, Espanha e Portugal — estão já apuradas para o Mundial, faltando conhecer, da dita 3ª divisão, a que ficará em 5º lugar que será apurada para uma competição interregional.

No entanto estas duas recentes vitórias se garantem o apuramento, não qualificam a qualidade e capacidade do rugby português que para garantir — mesmo com acesso às provas de participação com os Lusitanos   uma presença de bom nível competitivo no próximo Mundial, exige reorganização das competições internas por forma a garantir os hábitos de intensidade pelo equilíbrio competitivo que permita aos jogadores aproximarem-se do necessário exigido no nível internacional. E esta distância ao início do Mundial permite uma reorganização da envolvente competitiva capaz. Haja visão e vontade.

No 6 Nações e apesar de contrariar as estatísticas ao marcar mais um ensaio do que o adversário, Gales mostrou de novo as suas fragilidades, sendo derrotada — numa 14ª derrota consecutiva — pela Itália, permitindo assim que a Geórgia (11º lugar) os ultrapassasse, pela primeira vez, no ranking da World Rugby.

Num jogo muito interessante de presenciar, a Inglaterra venceu — por um ponto de diferença e no último minuto e abre boas perspectivas para a Irlanda conseguir o seu 3º título consecutivo no 6 Nações. Num também bom jogo, a Irlanda venceu em Murrayfield, a Escócia e continua a demonstrar-se como o maior incómodo para a França que se (auto)-estabelecia como próxima vencedora do Torneio e que já não pode, ao contrário da Irlanda, aspirar ao Grand Slam.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

A UM PEQUENO PASSO


 Nesta nova jornada do European Championship, Portugal tem a obrigação de derrotar — a diferença pontual do prognóstico é de 38 pontos — a Alemanha, seu novo adversário e assim ficar apurado para o Mundial de 2027.

Quanto ao 6 Nações, apesar de uma evidente vantagem da Itàlia no seu jogo contra Gales, os três encontros da jornada são suficientemente interessantes para que os vejamos via SportTV.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

PARABÉNS CAMPEÃS!

 


Sou Padrinho da equipa de Rugby Feminina dp Sport Clube do Porto que se sagrou, sob o continuado comando e enorme alegria da “capitã” Daniela Correia — Deolinda/Minga, Campeã Nacional 2024/2025.

Ás minhas queridas afilhadas um enorme abraço de muitos parabéns!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

CUMPRINDO O MÍNIMO

Estádio do Restelo, 1/2/2025, Portugal-Bélgica

Embora não garantindo a devida diferença de pontos entre as duas equipas, Portugal cumpriu a sua obrigação mais importante: a vitória!

De facto, com poucos treinos, não é fácil conseguir a coesão colectiva de uma equipa formada por quantidade meia de jogadores que jogam o campeonato português e outros tantos que jogam o campeonato francês, na sua grande maioria o PROD2. O que foi possível conseguir em 4 meses de trabalho como na preparação do Mundial 2023, não é possível conseguir numa semana ou em quinze dias de treinos. E assim, para além de eventuais dificuldades linguísticas, o facto de treinarem de formas diferentes, criando hábitos diferentes e de participarem em jogos com intensidades distintas, não permite que o “nós” tenha a articulação que ultrapasse os “eus”. E a eficácia, perde-se…

E essa falta de articulação colectiva vê-se na defesa que, por exemplo, parte tarde e não impõe a pressão necessária para cortar tempo e espaço aos movimentos adversários. Acontecendo também no ataque onde a bola é recebida com as linhas muito paradas, permitindo à defesa a adaptação às eventuais combinações e levando a uma constância de choque que, para além de, pelo cansaço que provoca, retirar lucidez, muito pouco desorganiza a defesa. E no jogo-ao-pé (uma relação em jogo de 29/27 pontapés para Portugal) também existe muito desacerto que, aliás, permitiu que os belgas acabassem por ter um total de 65% de posse. Vale que de facto, a equipa belga, apesar de todo o trabalho que possam estar a realizar, não mostra as capacidade necessárias para tirar partido do jogo.

Mas nós, Portugal, se pretendemos atingir um nível internacional constante e consistente e não nos situarmos apenas como segunda ou terceira equipa do segundo grupo europeu, temos muito, que alterar para que os nossos internacionais ganhem os hábitos competitivos, técnicos, estratégicos e tácticos que o nível internacional exige. Começando assim por compreender que o Desporto de Alto Rendimento, tendo como objectivo o Sucesso, exige formas que o distinguem de forma absoluta da mera prática desportiva. E a primeira garantia de atingir o patamar necessário é a participação em campeonato competitivo com um elevado nível de intensidade que, juntando à Vontade as próprias Capacidades, permita a eficácia que obrigue a uma constante Superação. E o segredo para o êxito desta formulação faz-se com um conceito simples: juntar os melhores jogadores num pequeno número de clubes. O que obriga a diminuir o número de clubes da divisão principal. 

Também poderia ser possível criar equipas/selecções regionais (não sujeitas a qualquer ideia de cobertura geográfica da totalidade do país) que fizessem um campeonato que incluiria os melhores jogadores portugueses, deixando para os clubes uma maior preocupação de formação, preparando os mais aptos para uma carreira de nível elevado, permitindo a todos os outros o divertimento de um jogo mais apropriado ao seu conceito social.

Para a semana há mais e Portugal, jogando contra a Alemanha que perdeu com a Roménia nesta primeira jornada por 48-10, pode estar a um passo mínimo de se qualificar para o Mundial da Austrália. No outro grupo a Geórgia pisou a Suiça por 110-0 e a Espanha venceu os Países Baixos por 53-24.


No Seis Nações os resultados foram, no fundo, os esperados. Como melhores surpresas a demonstração italiana de melhorias de capacidades e o facto da Inglaterra, aproximando-se do modelo de jogo dos seus clubes, ter conseguido aproximar-se competitivamente da Irlanda. Mau, mau, foi mesmo o jogo do País de Gales que não conseguiu ainda ultrapassar os problemas que a pandemia lhe deixou. Veremos o que conseguirá contra a Itália no próximo fim‑de‑semana.

A França, por seu lado, mostra-se capaz de atingir o seu objectivo principal: vencer o Torneio. 

No próximo sábado teremos jogos como Itália-Gales, Inglaterra-França e Escócia-Irlanda em que o equilíbrio competitivo será o ponto quente de cada um deles. E como o Potugal-Alemanha é no domingo, o fim‑de‑semana vai ser em cheio.


 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

PROGNÓSTICOS INTERNACIONAIS

 

Prognósticos para a série de Portugal do Rugby Europe Championship e para o Seis Nações

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