sexta-feira, 21 de novembro de 2025

FINAL DOS INTERNACIONAIS DE OUTONO


Embora Portugal não possa alterar a sua posição e mudar do Grupo 4 pelo qual se classificará para disputar o Mundial e onde actualmente se encontra, a eventual derrota pode levar a alterações no ranking. No entanto Portugal tem, de acordo com o histórico das duas equipas, uma evidente superioridade traduzida pela diferença de 18 pontos de jogo.

Nos outros jogos — para além do óbvio interesse que pessoalmente terei sobre o Gales-Nova Zelândia — valerá a pena ver o Irlanda-África do Sul com os springboks como ligeiramente favoritos, o França-Austrália para verificar como evolui a equipa francesa que se tem mostrado muito desarticulada e muito incapaz de lidar com as oposições (dúvida: será isto resultado da opção estratégica de Gaultier de utilização do jogo ao pé) e o Inglaterra-Argentina que deverá mostrar de novo o crescimento dos Pumas.

(Embora se encerre praticamente neste fim de semana esta janela do Outono, a 29 de Novembro haverá um último jogo entre Gales e África do Sul)

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

PENÚLTIMO FIM-DE-SEMANA


 O XV de Portugal fez, contra Hong Kong China, o que lhe competia: ganhou! E ganhou até por uma diferença muito superior — 46 pontos — ao que a pontuação no ranking das duas equipas permitia prever (15 pontos). No entanto não podemos embandeirar em arco: a equipa de Hong Kong China é muito fraca — como alguém terá dito “não é bem uma equipa, é um grupo de XV que se vestem de igual…”. 

Por isso e apesar dos 9 ensaios marcados, não se pode dizer que a equipa portuguesa jogou bem — limitou-se a explorar as facilidades que lhe foram dadas uma vez que os HKC não se mostraram capazes de pressionar o suficiente e continuamente para cortar o tempo e o espaço aos atacantes portugueses — e mesmo assim realizaram 32 pontapés quando a ultrapassagem da linha-de-vantagem deveria ser o objectivo como os 95% (74 em 78) demonstraram.

No fundo, este jogo — comparando com a derrota com o Uruguai —mostrou aquilo que conhecemos e temos visto nos jogos da competição interna principal portuguesa: somos capazes de sermos eficazes e explorar as fraquezas e desequilíbrios dos adversários sempre que jogámos contra quem não faz, ou não sabe fazer, uma pressão que obrigue a jogar em espaços mais curtos, exigindo tomada de decisões muito rápidas e obrigando a garantir uma elevada velocidade de execução dos gestos técnicos mais adequados à situação que se enfrenta. O problema está sempre quando Portugal joga contra equipas de superior nível defensivo e onde a sua falta de hábitos de intensidade se faz notar, impedindo que a expressão portuguesa se mostre eficaz. E assim…

Porquê anotar estes pontos? Para que se perceba que há uma importante exigência — para além de uma Organização Competitiva tão equilibrada que, cada vez mais, não haja vencedores antecipados — para treinadores e jogadores para que possam defrontar equipas de nível mais elevado: outro tipo de treino, menos mecanizado, lembrando que as situações em jogo, não sendo idênticas, se baseiam na adaptabilidade tendo a intensidade de leitura, de reposicionamento, de apoio, de execução, como elementos essenciais — e sem nunca esquecer a permanente presença dos Princípios Fundamentais do Jogo: Avançar, Apoio, Continuidade e Pressão a que e em acção, se devem juntar os seguintes Princípios Estratégicos como Conquistar Terreno, Ultrapassar a Linha-de-Vantagem, Adaptação, Apoio, Continuidade, Opor o Forte ao Fraco, Pressão, garantindo que, pelo seu uso, é possível criar uma Táctica que permita opor a constância do Forte ao Fraco e tornar a posse-da-bola num instrumento de conquista-territorial da qual possam resultar pontos de resultado, de preferência ensaios.

E, por aqui, passará a evolução da capacidade competitiva do XV de Portugal. O resto…

Veja-se agora outros jogos internacionais deste fim-de-semana 

Estes jogos, transmitidos pela SportTv, devem ser olhados como formas de aprendizagem — veja-se, por exemplo, como os portadores colocam a bola quando são obrigados a ir ao chão para garantir a disponibilidade da bola no tempo útil de menos de 3 segundos ou os movimentos nos Alinhamentos com o objectivo de uma conquista limpa.

Notas relevantes:
    - bela vitória da Inglaterra sobre os All-Blacks:
    - a — finalmente e após 18 derrotas consecutivas  — vitória de Gales, conseguida no último momento do jogo contra o Japão com a transformação de uma penalidade, fez, de certeza, a festa em todos os bares de Cardiff.: 
    - as enormes dificuldades que a  França mostrou para vencer Fiji; 
    - o notável jogo que a Argentina fez, conseguindo uma formidável reviravolta — esteve a perder 21-0 aos 44’ - pondo ao vivo deficiências escocesas insuspeitadas. 

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

DEFINIÇÃO DO RANKING PARA O MUNDIAL


 Todos os jogos serão disputados no sábado 18 de Novembro com excepção do Escócia-Argentina que se disputará no domingo, 19 de Novembro.

Portugal, arbitrado pela escocesa Hollie Davidson, jogará contra Hong Kong e, vencendo pela diferença de mais de 15 pontos de jogo, conseguirá 0,37 de pontos de ranking e por qualquer outra diferença, conseguirá 0,25 pontos de ranking.. Qualquer que seja o resultado, Portugal continuará no 20º lugar, não saindo do Grupo 4 para se posicionar nos grupos do Mundial.

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

A COMPETIÇÃO INTERNA É A CULPADA!


 Num jogo fraco e de pouco interesse, Portugal perdeu — ao contrário do que devia ter acontecido — contra o Uruguai por uma diferença de 18 pontos ficando assim posicionado no 4º e último grupo (a vitória garantir-nos-ia o 16º lugar do ranking e, logo, uma posição no 3º Grupo…) para a organização das séries do próximo Mundial da Austrália sendo assim obrigado a jogar contra as equipas mais fortes e que se encontram nos 18 primeiros lugares do ranking mundial.

A selecção portuguesa mostrou os erros que estamos habituados a ver nos nossos jogos entre as equipas de nível mais elevado quer seja nas provas internas quer seja nas prestações internacionais dos Lusitanos. Má construção dos grupos de apoio, uma permanente ida ao chão nas tentativas de perfuração, dando toda a vantagem à defesa adversária e um jogo-ao-pé sem sentido a ver se pega e a não passar de mera entrega. É bom lembrar que a ida ao chão, dando tempo à defesa de se organizar, é uma vantagem clara da defesa — portanto evitá-lo é a primeira prioridade, mantendo a bola em movimento, e, caso não seja possível e o chão seja a única hipótese, é absolutamente necessário colocar a bola de tal maneira que o conhecido tempo limita de 3 segundos não seja ultrapassado na disponibilidade da bola para que haja possibilidades de explorar o desequilíbrio defensivo. E aí, nas constantes idas ao solo dos rugbísticas portugueses, de nada serviram os 49% de posse de bola ou os 59% de conquista territorial. Estes equilíbrios na posse/território deste jogo só serviram para preencher estatísticas e permitir a leitura da nossa incapacidade para explorar o “rugby-de-movimento” que é o padrão que deve servir as nossas equipas ao nível internacional.

Bem sei que não é fácil organizar e tornar eficaz uma equipa que tem metade dos seus jogadores habituados à nossa péssima competitividade interna e que os restantes que jogam em França pertencem a 4 clubes diferentes  e embora  habituados a um nível de intensidade, velocidade e decisão muito superiores e distintos —  sendo apenas 4 deles formados por cá — treinam e jogam em sistemas que terão formas diferentes de expressão entre si. Ou seja, com uns habituados a uns conceitos e outros a outros, é preciso muito tempo para formar uma equipa com a eficácia que a leve à vitória. 

Perceba-se de uma vez por todas: é esta diferença provocada pelas actuais competições internas de muito baixo nível e com as diferenças evidentes para os outros jogadores que disputam outros tipos de provas que impede a proximidade ao nível internacional necessário e a  leva às derrotas com equipas do nosso nível ou mesmo mais baixo. Emendar a competição interna, tornando-a equilibrada e competitiva, aproximando-a do PROD2 francês,  é exigência fundamental! E o atraso temporal não perdoa!


Nestes jogos podemos ver e perceber as formas de jogar que se impõem na procura da eficácia.
Note-se a inesperada vitória da Itália sobre a Austrália e que mostra a sua boa preparação para o próximo Seis Nações.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

JOGOS INTERNACIONAIS OUTONO 2025


 Vencendo, como é possível pela previsão, Portugal subirá no ranking quatro lugares no ranking. 


Jogos que não se devem perder — para além do jogo de Portugal — são o Escócia-Nova Zelândia, e o França-África do Sul, sendo ambos televisíveis em Portugal.


domingo, 2 de novembro de 2025

INTERNACIONAIS DE OUTONO 2025

 

Com excepção do Irlanda-Nova Zelândia que se jogou em Chicago e que era o jogo de maior nível competitivo, os outros jogos tiveram os vencedoras previsíveis, incluindo o Inglaterra-Austrália. Estes dois jogos, interessantes de ver, mostram-nos que o próximo Mundial vai ter com certeza um enorme equilíbrio entre as  sete/oito melhores equipas mundiais. 

Para a semana há mais — são mais 10 jogos internacionais incluíndo o Portugal-Uruguai.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

PROFESSOR ARQUITECTO REAES PINTO

 


Ao antigo rugbista do CDUL, Professor Arquitecto Alberto Reaes Pinto de 93 anos — nasceu em 1932 —foi-lhe atribuído — pela sua notável carreira que alia prática profissional, gestão, investigação académica de referência e apoio constante à dignificação profissional através do exercício de cargos executivos na Associação dos Arquitectos Portugueses e na Ordem dos Arquitectos — o Estatuto de Membro Honorário da Ordem dos Arquitectos. 

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