A vitória da Nova Zelândia deveu-se fundamentalmente a uma combinação táctica de manobra-manobra-velocidade a que os sul-africanos, pese a sua boa defesa e bom trabalho colectivo não conseguiram resistir. Os sul-africanos conseguiram 52% de posse de bola e 60% de domínio territorial, atingindo ainda no Índice de Eficácia Colectiva — o TWI — o valor 44,8, superior em 1/10 ao obtido pelos All-Blacks.
Apesar de haver nítida melhoria no jogo Springbok — parecem estar a procurar sair da constante procura imediata da colisão — ainda não conseguiram — e por isso foram derrotados — melhorar o uso da bola depois que os seus adversários acertaram defensivamente a sua forma de jogar. E assim os All-Blacks se tiveram menor, embora muito próximo, número no Índice de Eficácia Colectiva (TWI), ultrapassaram os sul-africanos com 54,0 pontos contra 45,7 no Índice de Efícácia do Uso da Bola (IEUB) e assim venceram. O melhor uso — e a melhor defesa com 85% de sucesso contra 77% — venceu o ligeiramente superior controlo colectivo dos sul-africanos. Ou seja, jogar tende a ser mais rentável do que conquistar.
No final do jogo e num bonito gesto, os capitães da África do Sul prestaram pública homenagem ao neozelandês Savea que, neste encontro, atingiu a sua 100ª internacionalização.