quarta-feira, 6 de abril de 2011

MAIS FUTURO

Crédito: site da Escolinha de Rugby da Galiza
No domingo passado a Escolinha de Rugby da Galiza ocupou – "Por um dia a Escolinha tem um campo” - o relvado artificial do Jamor. Um sonho realizado! como me diria a notável e feliz Maria Gaivão.

Durante todo o dia a Escolinha recebeu no seu campo os seus amigos rugbistas para um excelente convívio onde se viu o talento que vai suportar o futuro. E que, mais uma vez veio demonstrar como pode o desporto – e neste caso particular o rugby que tem, pelas suas características próprias, capacidades excelentes neste campo – contribuir para a inclusão social e abertura de horizontes.

Com a diferença de cor a estar presente apenas nas diferentes camisolas dos jogadores e com a demonstração do mérito imediatamente visível nas capacidades expostas ao serviço das equipas que representam, o desporto tem óptimas características para que o olhar sobre o outro seja feito no reconhecimento das suas qualidades próprias e não através de preconceitos artificialmente introduzidos. O rugby, com as exigências de trabalho colectivo, de disciplina, de desafio directo, de lealdade e solidariedade, constitui um espaço onde essas características podem atingir patamares que fazem da inclusão social uma realidade cívica.

No dia anterior, sábado, fui assistir à assinatura dos protocolos do programa do Contrato Local de Segurança de Loures e atrás de mim estavam os novos atletas lançados pelo Desperta no Desporto -  judocas, esgrimistas e, nomeadamente e representando todos os outros, duas raparigas e dois rapazes que jogam rugby. O programa está a crescer e são óbvias as suas vantagens e qualidades. O agrado dos participantes e das suas famílias também. 

Um fim-de-semana em cheio, de encher o peito. O que significa boas-notícias na área do compromisso social. Para continuar, espero! Com crise ou sem crise. 

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