A previsão de resultados não deixa grande margem — embora com diferenças de resultados distintas — para dúvidas. Gales ganha fora excepto para o site de apostas Sports Punter que atribui a vitória, por um ponto, aos franceses. O algoritmo utizado com os dados da World Rugby prevê a vitória mais dilatada dos galeses bem como a seguradora australiana QBE que também considera a certeza da vitória enquanto que a Rugby Vision da equipa do neozelandês Niven Winchester, investigador principal do MIT, pese a vitória que atribui a Gales, com 54,9% de probabilidades (contra 69% da QBE e 44,21% da Sports Punter), mas por apenas 2 pontos.
No Escócia-Itália não existem dúvidas sobre a designação do provável vencedor e no Irlanda-Inglaterra, se a aposta na vitória irlandesa é global, a previsão da QBE com 56% de hipóteses favoráveis à Irlanda — contra a probabilidade de 79,72% da Sports Punter e de 71,7% da Rugby Vision— coloca o resultado ao nível de uma tripla. O que, no fundo, é o que prevêm estes especialistas para o França-Irlanda: um jogo de tripla. O que, se pensarmos na brutalidade dos 960 kgs de peso do pack francês - deve ser o grupo mais pesado de sempre num jogo internacional — não deve andar longe da verdade. Mas, para bem do jogo de rugby em geral. espero que a força bruta não seja a vencedora.
Quer a Rugby Vision, quer a QBE e o seu suoercomputador já apresentaram as suas previsões para o vencedor final do Torneio. Ambos colocam a Irlanda como principal favorita com quase vinte pontos percentuais de vantagem. Mas também consideram que a margem para uma superioridade absoluta com vitória sobre todos os adversários — Grand Slam — é muito curta e de pouca probabilidade. O mesmo parece passar-se com a Triple Crown.
Como alguém disse, este Torneio vai ser, com a disputa entre as três melhores equipas dos primeiros cinco do Ranking mundial, mais difícil de ganhar do que o próximo Mundial. Que seja, mas que o equilíbrio resulte do bem jogar.