domingo, 4 de junho de 2023

CDUL CONQUISTA A TAÇA DE PORTUGAL

 A final da Taça de Portugal foi jogada entre os dois “azuis” do TOP10 da Divisão de Honra com vitória dos azuis escuros, o azul Oxford — copiado propositadamente do equipamento do rugby de Oxford — que desde 1952, equipa os seus jogadores.

O meu equipamento desportivo (que o Neves ajudava a conservar)

Num jogo que teve como principais momentos de interesse os minutos finais em que a liderança do resultado foi passando de uma para outra equipa, o CDUL, que venceu, com um pontapé de penalidade de Abecassis sobre o final do jogo, por 20-18, mereceu a vitória principalmente pela sua 2ª parte onde foi mais consistente. No entanto qualquer das equipas, muito devido à pressão defensiva, se mostrou incapaz de explorar as superioridades numéricas que iam conseguindo.

Faltas, demasiadas faltas e a habitual incapacidade de jogo-ao-pé eficaz também marcaram o jogo de qualquer das equipas. E o jogo-ao-pé continua a pautar-se pela entrega da bola ao adversário apenas na esperança de que o ping-pong proposto permita a subida da defesa e assim avançar a linha-de-vantagem, ignorando no entanto os espaços livres quer entre as duas-linhas de defensores quer lateralmente. E claro, isto sem falar na constante procura do contacto imediato em vez de procurarem os intervalos, colocando com recurso, em vez da ida imediata ao chão, a passes-em-carga (off-loads) a defesa em dificuldades. Pode dizer-se: em vez do uso da criatividade para desequilibrar a defesa, as equipas limitaram-se a esperar o erro do adversário — o que é muito pouco atractivo para quem prefira o jogo de rugby a um entusiasmo clubista de olho apenas no resultado.



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