No entanto estas duas recentes vitórias se garantem o apuramento, não qualificam a qualidade e capacidade do rugby português que para garantir — mesmo com acesso às provas de participação com os Lusitanos — uma presença de bom nível competitivo no próximo Mundial, exige reorganização das competições internas por forma a garantir os hábitos de intensidade pelo equilíbrio competitivo que permita aos jogadores aproximarem-se do necessário exigido no nível internacional. E esta distância ao início do Mundial permite uma reorganização da envolvente competitiva capaz. Haja visão e vontade.
No 6 Nações e apesar de contrariar as estatísticas ao marcar mais um ensaio do que o adversário, Gales mostrou de novo as suas fragilidades, sendo derrotada — numa 14ª derrota consecutiva — pela Itália, permitindo assim que a Geórgia (11º lugar) os ultrapassasse, pela primeira vez, no ranking da World Rugby.
Num jogo muito interessante de presenciar, a Inglaterra venceu — por um ponto de diferença e no último minuto — e abre boas perspectivas para a Irlanda conseguir o seu 3º título consecutivo no 6 Nações. Num também bom jogo, a Irlanda venceu em Murrayfield, a Escócia e continua a demonstrar-se como o maior incómodo para a França que se (auto)-estabelecia como próxima vencedora do Torneio e que já não pode, ao contrário da Irlanda, aspirar ao Grand Slam.