"Como as defesas sobem cada vez mais depressa e como é preciso jogar cada vez mais próximo da linha de vantagem, temos que diminuir ao máximo o tempo em que temos a bola nas mãos. O passe torpedo (spin pass; passe vissée) é longo e muito preciso mas também leva mais tempo a efectuá-lo que um passe com os pulsos uma vez que obriga a colocar bem a bola nas mãos e a um "armar" minimo de braços. O passe clássico permitindo utilizar apenas os ante-braços, os cotovelos e os pulsos, permite ganhar um precioso tempo na transmissão o que permite jogar mais próximo da linha de vantagem."
Joe Schmidt, treinador do Leinster
"Transportar a bola à sua frente, a meio do tronco, na ponta dos dedos, é parecido com o olhar da serpente: permite hipnotizar o adversário.", Philippe Rougé-Thomas responsável pela formação no Stade Toulousain
O novo e o velho, o de sempre, adaptando-se às circunstâncias e transformando as possibilidades da eficácia do jogo. E a não esquecer: no rugby há resposta para tudo excepto para a velocidade! A velocidade de disponibilizar a bola, a velocidade de passe, a velocidade da recepção, a velocidade de recolocação, fazem a diferença, definem a eficácia.