segunda-feira, 4 de novembro de 2024

UM BELO JOGO…


 O jogo de abertura deste Autumn Nations Series foi muito bom. Para além dos dez minutos finais de cortar a respiração teve excelentes jogadas com adaptações de grande nível dos diferentes companheiros de equipa. Mas acima de todos fica a super-combinação do Beauden Barret com Wiil Jordan para o 2º ensaio dos AllBlacks um tratado com Bauden Barret colocado do lado direito do breakdown que depois da bola conquistada se lançou para a esquerda com a perfeita compreensão do seu médio-de-formação e numa corrida em diagonal, teve a corrida de Jordan numa diagonal contrária para a realização de um cruzamento que lançou o defesa num intervalo que lhe permitiu parar apenas na área-de-ensaio. Uma obra prima de boa percepção, adaptação e nível técnico para além da alta velocidade a que tudo foi feito. O colectivismo acima de cada indivíduo. A ver mais vezes… se bem analisado, aprende-se muito.

No entanto e apesar de boas manobras a terminar em ensaios também houve erros só aceitáveis pela intensidade que as duas equipas puseram no encontro. A disciplina, ao fazerem 11 penalidades de que resultaram 15 pontos adversários, não foi a melhor das armas dos neozelandeses. Mas a capacidade técnica e táctica dos seus jogadores permitiu-lhes a “compensação” de 3 ensaios transformados para conseguirem a vitória — graças aos falhanços finais de Ford, diga-se e que terá tido, provalmente, uma boa ajuda na substituição de Marcus Smith — no que talvez tenha sido a pior decisão do treinador da Inglaterra, Steve Borthwick.

Embora derrotada em cima do final, a Inglaterra mostrou que está no bom caminho, de acordo, aliás, com o excelente campeonato interno que temos visto. Ao que parece o jogo de colisões permanentes sem capacidade de movimento e sem o apoio de contiuidade, acabou. A Inglaterra de hoje é outra. Mais interessante e mais competitiva internacionalmente.

O segundo jogo do dia mostrou o que se esperava: uma total superioridade finalizadora dos escoceses  mas com menos domínio que o resultado deixaria adivinhar com os seus 8 ensaios marcados com 7 transformados ao conseguirem apenas 50% de posse de bola e 43% de conquista territorial. Mas a eficácia objectiva funcionou… e o resultado prova-o







sábado, 2 de novembro de 2024

AUTUMN NATIONS SERIES

 

A abertura deste novo Autumn Nations Series que permite jogos entre países que só costumam encontrar-se em digressões ou combinações especiais fora dos jogos de Mundiais, começa com um jogo — Inglaterra-Nova Zelândia — que está a levantar as maiores expectativas e que coloca uma enorme incógnita no possível vencedor, prevendo-se um resultado muito cerrado como se pode ver pela previsão da diferença apresentada.

 Este primeiro jogo tem a particularidade de tornar oficial, num jogo-teste internacional, o recente conceito — com o qual, devo dizer, não estou de acordo e onde sou acompanhado pela França… — do “cartão vermelho”, impondo a saída do jogador prevaricador por 20 minutos e que, embora não podendo voltar ao terreno, pode ser substituído por outro que esteja no banco.Isto é e apesar da falta grave de um seu jogador a equipa pode, passado o tempo de 20 minutos, voltar aos quinze jogadores iniciais e anular a inferioridade numérica.

No entanto, felizmente e depois de muitas análises e propostas, esta nova proposta de Lei do Jogo não retira, ao contrário de muito do que foi dito, o castigo absoluto — isto é, não impede a expulsão com diminuição do número de jogadores da equipa prevaricadora atá ao final do jogo quando se trata de agressões ou comportamentos que atinjam um elevado nível de violação dos valores e ética do desporto. No fundo a diferença entre o resultado da apresentação do cartão vermelho será entre uma falta técnica grave e uma falta grave de comportamento com implicações directas num ou nuns adversários.

No outro jogo, a Escócia é a favorita com uma percentagem de 75% de prognósticos dos adeptos.


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