quinta-feira, 28 de novembro de 2024

ÚLTIMO AUTUMN NATIONS SERIES 2024


 Este último jogo dos Autumn Nations Series 2024 tem a particularidade de poder alterar posições no ranking da World Rugby se a Irlanda perder. Perdendo, será ultrapassada pela Nova Zelândia que subirá de novo ao 2º lugar. No entanto se a derrota acontecer pela diferença final fôr superior a 15 pontos, a Irlanda descerá para a quarta posição, deixando a França no 3º lugar.

No entanto estes cenários não têm um suporte muito forte uma vez que a Austrália não se deu muito bem com o jogo de apoio e movimento dos escoceses, tipo de jogo em que a Irlanda costuma assentar as suas prestações sendo capaz de enorme eficácia. E o prognóstico dá claramente a vitória à Irlanda…

Seja como fôr, o jogo entre estas duas equipas será, com certeza, um jogo tão interessante que valerá a pena o tempo de sofá. A ver!

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

BELA VITÓRIA DO U-20 DE PORTUGAL

 

A selecção de Portugal, ao derrotar os Países Baixos por 46-14, venceu o U20 European Championship 2024 numa bela vitória que impõe agora uma enorme responsabilidade a clubes, dirigentes, treinadores, árbitros e Federação que terão de perceber — e agir em conveniência — que, para garantir que esta vitória tenha futuro, terão de realizar transformações qualitativas na principal competição interna. Organização competitiva equilibrada, adaptação aos melhores princípios de treino e às formas de arbitrar internacionais, conseguir as melhores condições para que estes jovens possam desenvolver-se enquanto jogadores sem perder a sua capacidade estudantil, são alguns pontos essenciais para transformar desde já para que este triunfo tenha continuidade.

Parabéns jovens rugbístas! E que o futuro esteja convosco.

Faltando apenas um jogo para encerrar este Autumn Nations Series 2024 fica-nos a imagem de uma África do Sul que continua a sua postura de bi-campeã mundial e do mau momento de Gales que perdeu pela 12ª vez consecutiva enquanto que a Inglaterra conseguiu, finalmente e depois de 4 derrotas, a vitória. No resto, para além de diversos bons jogos, tudo normal com as vitórias e comportamentos esperados. Esperemos, com boa expectativa, pelo 6 Nações 2025.

Os Estados Unidos, depois de ter vencido Portugal e Tonga, foi vencer a Madrid e mantém o 15º lugar do ranking da World Rugby conquistado em Coimbra. Por seu lado a Geórgia venceu, em casa, Tonga — que marcou no último minuto — por uma diferença de 15 pontos.
 

sábado, 23 de novembro de 2024

MAIS UMA TARDE DE SOFÁ

Quase a terminar as Autumn Nations Series 2024 a França venceu a Argentina e, apesar de alguns abrandamentos, demonstrou mais uma vez que, apesar de se considerar apenas em preparação para o Mundial de 2027, será a principal candidata ao Seis Nações 2025.

De facto, a variedade de soluções que o seu jogo atacante permite a que se junta uma notável organização defensiva da responsabilidade do inglês Shaun Edwardse, está a fazer da França uma equipa em franco progresso de que as três vitórias nos três jogos recentes da Autumn Series são o último e visível exemplo.


 Nos jogos restantes do Autumn Nations Series, o Escócia-Austrália será aquele que está a criar as maiores expectativas uma vez que oa australianos tem vindo a melhorar a sua capacidade competitiva e a Escócia, que apresentará uma equipa mais adulta do que aquela que venceu Portugal, não quererá ter uma derrota em casa. Aliás o prognóstico, dando a vitória à Escócia mas por uma diferença de pontos que não será significativa, mostra que podemos ter um jogo de nos manter agarrados ao ecrã até aos minutos finais.

Nos outros jogos os vencedores, pelas diferenças de posições classificativas,  parecem encontrados. Mas será interessante ver se Gales consegue evitar a 12ª derrota consecutiva e abrir uma luz no seu jogo internacional. Mas não será fácil jogando contra a actual melhor equipa mundial…

Nos Jogos Teste haverá um Espanha-USA que interessa aos portugueses porque são duas equipas do nosso espaço competitivo — embora nenhuma delas nos possa impedir de chegar ao Mundial na 1ª fase que começara em Fevereiro. Mas saber o resultado final servirá para nos situar…

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

CONTIGO MOITA, SEMPRE!

Falar sobre o Moita - era assim que lhe chamávamos - neste momento de homenagem à sua contribuição para o prestígio do nosso CDUL se é um momento que me honra é também, pela relação que tenho com ele, um momento de grande emoção. E não posso deixar-me levar por ela porque não quero que sejam as minhas lágrimas que marquem esta Homenagem a um Amigo e grande companheiro de equipa com quem partilhei grandes momentos de conquista para o nosso Rugby do CDUL. 

O Moita foi sempre um exemplo de carácter e simpatia - o meu filho Raul, que, miúdo, assistia a jogos e treinos dizia-me há dois dias: “Lembro-me muito bem do Moita - o pai a chutar a bola para cima dele para ele depois correr e fintá-lo. Foi sempre muito simpático comigo.


Conheci o Moita no Rugby do CDUL. O Estádio Universitário era a nossa casa. E tivemos sempre uma óptima relação desde logo porque tínhamos uma base desportiva e de valores comuns: ambos — embora ele tenha entrado no ano em que saí — tínhamos sido alunos do Colégio Militar. O companheirismo que nos marcava teve assim um início facilitado. 


Internacional 18 vezes e com a particularidade de na sua 1ª internacionalização, em 1974, estarmos os dois em campo com a mesma camisola para, em 1985 e na sua última internacionalização, estarmos também ambos empenhados e eu ser o seleccionador/treinador nacional da altura. Um círculo comum de relações e cumplicidades com muitos anos de jogos a defender a mesma camisola e a procurar os melhores resultados. E como nos entendíamos bem.  


Moita era um atleta de grande categoria — fisica, táctica e tecnicamente — e um marcador de ensaios terrível e acima do comum — bola entregue e o ensaio estava à vista — que muito contribuiu para as nossas vitórias em jogos e campeonatos. 


Mas, como todos os campeões, é humilde e nunca se vangloria de ser um super-herói. Teve sempre um enorme respeito pelo colectivo - a equipa estava sempre em primeiro lugar - sabendo muito bem que, por melhor que se seja individualmente, estamos sempre dependentes do rendimento do colectivo. Como prova o facto de, depois de ter sido nomeado como o melhor marcador de ensaios do nosso CDUL e quando o Bernardo Marques Pinto se preparava para lhe entregar o prémio, dizer: “Metade desse prémio pertence ao Bessa — era ele que me passava a bola para eu marcar os ensaios.”


Sim, eu passava-lhe muitas bolas — assistências dir-se-ia hoje — mas limitava-me a fazer o meu trabalho — bola recebida de outro companheiro, manobra necessária para criar espaço e passe para que o Moita pudesse  utilizar todos os seus enormes recursos e capacidades e, no mínimo, avançasse no terreno ou, no melhor, marcasse o procurado ensaio. O trabalho final era todo dele! Autêntico Campeão!!! 


Moita é um bom carácter e sempre um amigo do seu amigo. Sempre que nos encontrámos o tempo que nos separava do último encontro a que vidas diferentes nos tinham obrigado, nunca contava. Era como se estivessemos sempre juntos e a memória, para nós, não tinha hiatos. Era a continuidade da amizade. 


Que os que agora envergam a camisola CDUL Rugby tenham no Moita um modelo de referência, como jogador e como homem, contribuindo assim para que o CDUL o não esqueça nunca e para que o serem membros da equipa se possa traduzir numa boa aprendizagem de vida. 


Viva o nosso CDUL Rugby que nos deu alma e coração para sermos melhores na nossa vida e deixo o meu voto maior: que Carlos Moita viva! Continuamos contigo, meu caro! SEMPRE! 

terça-feira, 19 de novembro de 2024

OLHAR A ACTUALIDADE COM VISÃO DE FUTURO

 

O jogo de Portugal mostrou mais uma vez — para além de termos perdido um lugar no ranking em favor dos Estados Unidos — que são necessárias mudanças internas se pretendemos competir com os melhores Tier 2 do ranking. Os factos são estes — mesmo tendo em atenção a absurda demonstração de ignorância do jogo e das suas Leis pelo árbitro japonês Takehito Namekawa — e devem ser levados em conta: estamos longe de estar capacitados para a intensidade dos jogos deste nível. Ou seja: é absolutamente necessário que os jogadores sejam habituados a jogar a um nível de intensidade muito superior ao que lhes oferece a actual competição interna — não é igual jogar com a defesa “em cima do nariz” ou distanciada um metro… Como fazer? Não é difícil o aumento da qualidade competitiva da designada Divisão de Honra portuguesa, basta que haja uma diminuição do número de equipas que o disputam — 6 equipas a 3 voltas, por exemplo, acrescentando ainda uma segunda divisão — mais equilibrada e competitiva — de também outras seis equipas. E os clubes têm que perceber esta necessidade de aumentar a competitividade interna, via equilíbrio entre as equipas em prova, ou então serão responsáveis directos pela falência a curto prazo de um projecto que é a sua razão de existir. E o actual “deixa andar” é incompreensível!

Lembre-se também que não há competição de qualidade sem qualidade na arbitragem. E é preciso encontrar soluções para um recrutamento capaz e para garantir a permanente adaptação às formas de arbitrar internacionais. Escritas estas linhas a solução é só uma: deitar mãos à obra

Por outro lado e como se sabe, a maioria dos portugueses que jogam em França, fazem-no no ProD2 e como esta divisão não interrompe jogos durante os fins-de-semana de jogos internacionais, contar com eles absolutamente não depende de nós mas da vontade dos dirigentes dos seus clubes (são eles que lhes pagam de acordo com os contratos em vigor). Portanto, a selecção nacional será formada de cada vez em acordo com interesses de clubes que a Federação não controla… O que significa, colocando em causa o objectivo de constância de resultados, decisões de gestão dependentes!

Portanto, se pretendemos manter o rugby português num nível internacional que nos aproxime dos melhores, temos que tomar a decisão de tornar o principal campeonato interno suficientemente equilibrado para que possa ser competitivo e habitue os jogadores aos conceitos tácticos e capacidades técnicas adequadas ao nível de intensidade que caracteriza a competição internacional, permitindo então que os jogadores se desenvolvam no sentido até, se o pretenderem, de ao seguir a carreira no estrangeiro, de serem pretendidos pelas divisões de melhor nível. 

Neste fim-de-semana, em que Gales mostrou, nesta sua 11ª derrota consecutiva, as dificuldades que atravessa, houve jogos notáveis com intensidades de cortar a respiração. No entanto também houve arbitragens francamente más e, em algumas situações, a lembrar a velha ideia de que “os árbitros fazem os resultados”... O árbitro japonês do Escócia-Portugal não é aceitável neste nível e o promissor georgiano deitou fora, no França-Nova Zelândia e com uma arbitragem errada e até tendenciosa, a imagem de competência que tinha conseguido. Enfim…

Vejam-se os jogos Irlanda-Argentina e França-Nova Zelândia — também é interessante ver o Itália-Geórgia para ver a transformação, para melhor, do jogo georgiano notável até nas decisões da sua organização defensiva — bem como o Inglaterra-África dos Sul. Em todos eles se apreendem as novas tendências do rugby actual. 


sábado, 16 de novembro de 2024

MAIS UM FIM-DE-SEMANA DE SOFÁ


É uma enorme felicidade poder assistir a um jogo como este Irlanda-Argentina. Teve tudo aquilo de que se gosta e foi um óptimo aperitivo para os jogos deste fim-de-semana. Até serve para demonstrar que o exagero de faltas pode, como quase aconteceu, pregar sustos no finsl do jogo. Também se viu a importância da velocidade de disponibilização da bola nos reagrupamentos. E que no alto nível a intensidade é uma constante, bem como a organização defensiva.  Tudo lições — incluindo a arbitragem de Paul Williams — com excelentes movimentos de circulação da oval.

A equipa de Portugal tem uma tarefa muito difícil — não que pensemos em qualquer obrigação de vitória — mas na obrigação de demonstrar a capacidade de utilizar tácticas, técnicas e tomada de decisões exigíveis a este nível e que não foi capaz de mostrar contra os Estados Unidos. Dado o facto de entre as duas equipas o intervalo de pontos ser superior a 10 pontos, Portugal não perderá pontos (se ganhasse juntava mais 2 pontos ao seu actual pecúlio). Esperemos que o jogo seja interessante e que os nossos Lobos nos mostrem que de facto estão em boa preparação para atingir o Mundial 2027.

O jogo que está a levantar maiores expectativas é, naturalmente, o França-Nova Zelãndia que se joga hoje logo a seguir a outro jogo que pode ser muito competitivo, o Inglaterra-África do Sul. Para domingo fica-nos o jogo Gales-Austrália cujo principal interesse será o de ver se existe alguma recuperação do jogo galês. 

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

PORTUGAL DERROTADO

 

A uma boa vitória da Espanha seguiu-se uma derrota não esperada de Portugal num jogo que, aliás, não vi porque e embora o Boletim Informativo federativo anunciasse que haveria transmissões em dois canais — RugbyPass e BolaTV — não consegui ver. Porque no primeiro caso não houve qualquer transmissão e como o segundo não é universal — ninguém verificou? — não foi possível aceder através da NOS. Assim não faço a mínima ideia do porquê da derrota… Enfim…mas que é um alerta, é!

Nesta jornada da Autumn Nations Series houve alguns aspectos — para além de dois excelentes jogos no Irlanda-Nova Zelândia e Inglaterra-Austrália — bastante interessantes:
1º - com excepção da França, todas as equipas visitadas perderam;
2º - Fiji vence Gales mas marca menos ensaios;
3º - Gales jogou 3’ contra 13 e 15’ contra 14 fijianos; 
4º - A Escócia não marcou nenhum ensaio mas sofreu 4;
5º - Apesar de derrotada a Escócia subiu um lugar (de 7º para 6º) no ranking WR
6º - Em seis jogos houve 2 cartões vermelhos e 6 amarelos e pudemos presenciar pela 1º vez na Europa a nova Lei dos cartões vermelhos  — o fijiano Radrada foi, ao fim de 20 minutos, substituído por Maqala.



sexta-feira, 8 de novembro de 2024

FIM-DE-SEMANA EM CHEIO


Tendo como último resultado entre as duas equipas o empate (16-16) do Mundial que apurou Portugal, este jogo de Coimbra terá à partida o interesse de duas equipas que querem ganhar o jogo e mostrar, uma, que a sua passagem no Mundial foi justa e, outra, a querer demonstrar o contrário. Boa luta portanto em perspectiva.

De acordo a classificação no ranking e com a visão dos adeptos e embora nada se saiba enquanto escrevo da constituição da equipa (e tão pouco se haverá transmissão televisiva…) Portugal é o favorito. Melhor classificado e com mais pontos terá, naturalmente, um passado que justifica uma vantagem competitiva. Por outro lado os USA estão a preparar-se para terem acesso ao Mundial 27 e, uma vez que terão o Mundial de 31 em casa, precisam de vitórias e de trepar no ranking da World Rugby

No jogo que opõe Espanha ao Uruguai, a vitória — embora se preveja apertada — deverá pertencer aos do outro lado do mar. Mas é também bom lembrar que a Espanha apresentará alguns jogadores que actuam no TOP14 e que poderão fazer a diferença.

A jornada dos Autumn Nations Series abre com um jogo de grandes expectativas: Irlanda-Nova Zelândia. Com a sua habitual tenacidade e jogando em casa, os irlandeses fazem figura de favoritos mas, seja qual fôr o resultado, o jogo deverá ser muito interessante e veremos qual das duas equipas demonstrará melhor rapidez na disponibilidade da bola nos breakdowns. Aos AllBlacks caberá ainda mostrar uma maior disciplina, adaptando-se melhor à arbitragem.

O jogo que está a causar muitas expectativas — todos, com excepção do Itália-Argentina que pode ser muito equilibrado e com momentos muito interessantes na procura de movimentação da bola e da continuidade do jogo que ambas as equipas procuram, têm vencedor declarado — é o Gales-Fiji. O jogo é muito importante para os galeses que necessitam, depois de 5 derrotas nos cinco últimos jogos, de conseguir uma vitória. Mas vai ser um combate intenso neste fim-de-semana de sofá.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

UM BELO JOGO…


 O jogo de abertura deste Autumn Nations Series foi muito bom. Para além dos dez minutos finais de cortar a respiração teve excelentes jogadas com adaptações de grande nível dos diferentes companheiros de equipa. Mas acima de todos fica a super-combinação do Beauden Barret com Wiil Jordan para o 2º ensaio dos AllBlacks um tratado com Bauden Barret colocado do lado direito do breakdown que depois da bola conquistada se lançou para a esquerda com a perfeita compreensão do seu médio-de-formação e numa corrida em diagonal, teve a corrida de Jordan numa diagonal contrária para a realização de um cruzamento que lançou o defesa num intervalo que lhe permitiu parar apenas na área-de-ensaio. Uma obra prima de boa percepção, adaptação e nível técnico para além da alta velocidade a que tudo foi feito. O colectivismo acima de cada indivíduo. A ver mais vezes… se bem analisado, aprende-se muito.

No entanto e apesar de boas manobras a terminar em ensaios também houve erros só aceitáveis pela intensidade que as duas equipas puseram no encontro. A disciplina, ao fazerem 11 penalidades de que resultaram 15 pontos adversários, não foi a melhor das armas dos neozelandeses. Mas a capacidade técnica e táctica dos seus jogadores permitiu-lhes a “compensação” de 3 ensaios transformados para conseguirem a vitória — graças aos falhanços finais de Ford, diga-se e que terá tido, provalmente, uma boa ajuda na substituição de Marcus Smith — no que talvez tenha sido a pior decisão do treinador da Inglaterra, Steve Borthwick.

Embora derrotada em cima do final, a Inglaterra mostrou que está no bom caminho, de acordo, aliás, com o excelente campeonato interno que temos visto. Ao que parece o jogo de colisões permanentes sem capacidade de movimento e sem o apoio de contiuidade, acabou. A Inglaterra de hoje é outra. Mais interessante e mais competitiva internacionalmente.

O segundo jogo do dia mostrou o que se esperava: uma total superioridade finalizadora dos escoceses  mas com menos domínio que o resultado deixaria adivinhar com os seus 8 ensaios marcados com 7 transformados ao conseguirem apenas 50% de posse de bola e 43% de conquista territorial. Mas a eficácia objectiva funcionou… e o resultado prova-o







sábado, 2 de novembro de 2024

AUTUMN NATIONS SERIES

 

A abertura deste novo Autumn Nations Series que permite jogos entre países que só costumam encontrar-se em digressões ou combinações especiais fora dos jogos de Mundiais, começa com um jogo — Inglaterra-Nova Zelândia — que está a levantar as maiores expectativas e que coloca uma enorme incógnita no possível vencedor, prevendo-se um resultado muito cerrado como se pode ver pela previsão da diferença apresentada.

 Este primeiro jogo tem a particularidade de tornar oficial, num jogo-teste internacional, o recente conceito — com o qual, devo dizer, não estou de acordo e onde sou acompanhado pela França… — do “cartão vermelho”, impondo a saída do jogador prevaricador por 20 minutos e que, embora não podendo voltar ao terreno, pode ser substituído por outro que esteja no banco.Isto é e apesar da falta grave de um seu jogador a equipa pode, passado o tempo de 20 minutos, voltar aos quinze jogadores iniciais e anular a inferioridade numérica.

No entanto, felizmente e depois de muitas análises e propostas, esta nova proposta de Lei do Jogo não retira, ao contrário de muito do que foi dito, o castigo absoluto — isto é, não impede a expulsão com diminuição do número de jogadores da equipa prevaricadora atá ao final do jogo quando se trata de agressões ou comportamentos que atinjam um elevado nível de violação dos valores e ética do desporto. No fundo a diferença entre o resultado da apresentação do cartão vermelho será entre uma falta técnica grave e uma falta grave de comportamento com implicações directas num ou nuns adversários.

No outro jogo, a Escócia é a favorita com uma percentagem de 75% de prognósticos dos adeptos.


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