35 a 35. Empate na eleição presidencial. E agora? A troco de quê irão os delegados mudar de posição? Outro empate na próxima? E assim iremos até que o cansaço faça alguém ficar em casa para que haja desempate? Com que vantagens para além dos inconvenientes óbvios?
Os novos estatutos pelos quais o rugby português decidiu reger-se, são uma aberração: a dependência dos desportivamente piores, é a regra – o importante, como na estória dos caranguejos, é alinhar por baixo e procurar impedir a subida seja de quem for. O equilíbrio medíocre agradece e o rugby português, com dificuldades em saber onde está, também não parece nada preocupado em querer saber para onde irá.
Quem como eu tem no rugby uma parte da vida, só pode estar muito – mesmo muito! - apreensivo com o futuro da modalidade.