No final da 1ª volta da Amlin Cup algumas estatisticas que - com o maior cuidado com que devam ser analisadas como avisa Wayne Smith - apesar do reduzido número de jogos, ajudam a tirar algumas ilacções sobre as capacidades dos portugueses.
O final da 1ª parte parece ser o mais difícil de suportar com uma óbvia melhoria com os London Irish que pode ter esgotado o Lusitanos XV para a segunda parte - sofreram 70% dos pontos - e para um final de jogo doloroso. No jogo com os italianos houve um nítido equilibrio em 3/4 do jogo mas uma notória incapacidade defensiva nos últimos 20 minutos da 1ª parte. Como evitar este "peso" pontual neste período?
Depois de apenas 4 ensaios marcados na 1ª volta dos 6Nações B, os portugueses não conseguiram marcar qualquer ensaio nos dois primeiros jogos da Amlin. Apesar dos dez ensaios contra o Brasil - uma óbvia obrigação que não define qualquer melhoria ou capacidade especal - o Lusitanos XV conseguiu, nos jogos de Novembro da Selecção Nacional, apenas 1 ensaio contra Fiji ou Canadá. A marcação de três ensaios contra os italianos de Prato significará que a equipa aprendeu a usar eficazmente a posse da bola? Saberemos pela continuidade.
Embora sem dados do jogo de Itália, verifica-se - numa clara demonstração da falta de competitividade interna - uma grande diferença entre as placagens falhadas pelo Lusitanos XV e pelos seus adversários. O que impede qualquer aproximação ao equilíbrio do resultado. A melhoria da capacidade individual e colectiva - com a necessária melhoria da cultura táctica - será fundamental para elevar eficazmente o patamar defensivo da equipa.
Veremos o que nos diz a segunda-volta e que desenvolvimento e crescimento, individual e colectivo, os jogadores portugueses conseguiram.