segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

CAMPEÕES IBÉRICOS

O Grupo Desportivo de Direito conquistou pela terceira vez a Taça Ibérica ao vencer o campeão espanhol VRAC sem margem para dúvidas.
Surpreendendo de certa maneira após o que lhe vimos no jogo contra o CDUL, o Direito conseguiu um resultado de 41-11 traduzido na diferença de 5 ensaios marcados contra apenas um sofrido, não deixando que o adversário o conseguisse apoquentar fosse em que domínio fosse e tornando, pela superioridade e caoacidade demonstradas, o confronto numa vitória fácil.
A vitória do Direito iniciou-se com o domínio conseguido pelo bloco de avançados e continuou pela demonstração de jogo de movimento que realizou e que criou inúmeros e insolúveis problemas à equipa espanhola. Que aliás não conseguiu mais - esta equipa que se encontra neste momento no segundo lugar do campeonato espanhol e com os mesmos pontos do primeiro classificado - do que uma demonstração de um ultrapassado e inoperante clássico de "oito+sete" onde avançado é avançado e três-quartos é três-quartos.
E a diferença percebida dá boas perspectivas  - depois de um empate fustrante na primeira volta - para o próximo e importantíssimo Portugal-Espanha do 6 Nações B. As diferenças conceptuais vista no jogo, se bem utilizadas, estabelecerão concerteza a necessária diferença de resultado.
Como interesse particular neste jogo o facto do árbitro inglês ter apitado a "formação-ordenada" de acordo com as últimas indicações da IRB: a bola deve ser introduzida a direito - isto é, paralela às linhas de ensaio - e não necessariamente sobre a linha mediana. O experiente Pedro Leal soube muito bem explorar este ponto, colocando o seu corpo sempre mais próximo do seu bloco de avançados do que do adversário, garantindo assim a vantagem da conquista sem desequilíbrios do cinco-da-frente.
Com esta indicação recentemente surgida, a IRB parece vir compensar - de acordo, aliás, com o estabelecido no Código do Rugby - a equipa introdutora da bola que se viu altamente prejudicada com uma desnecessária voz do árbitro que passou a autorizar - e a avisar toda a gente... - a introdução da bola. Embora alguns dos pontos - como o retorno do talonador enquanto tal ou até as procuradas saídas de "terceira-linha" previstas pela equipa que estudou e propôs as alterações à "formação-ordenada" - tenham desaparecido, esta nova possibilidade permitirá manter a formação como importante (e necessária) plataforma atacante. Exemplo a perceber e a seguir por cá.

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