Mas o problema pior esteve na incapacidade demonstrada na formação-ordenada (diversas faltas e um ensaio de penalidade) que, como se sabe e se não há equilíbrio possível, retira qualquer possibilidade de discutir o jogo, obrigando a jogar no pé-de-trás e assim favorecendo sobremaneira a defesa adversária. E foi pena este desequilíbrio porque os italianos, embora exercendo sempre uma boa pressão defensiva, não se mostraram assustadores e, pelo contrário, pareceram mais próximos do que o resultado mostra.
Manteve-se a tendência do segundo-quarto do jogo ser aquele com pior registo (50%) perfazendo, com o terceiro-quarto, a totalidade de 90% dos pontos sofridos.
Mais um passo na curva de aprendizagem de um nível superior de competição que deverá permitir um maior à-vontade e uma maior capacidade competitiva nos jogos do 6 Nações B. Até lá ainda mais dois jogos e estes a um nível mais elevado: Stade Français (em casa) e London Irish (fora). Preparação de qualidade competitiva suficiente para que a segunda volta do apuramento para o Mundial de 2015 permita à Selecção Nacional um nível qualitativamente muito superior ao que vimos na época passada.
Pena foi que a comunidade rugbística portuguesa não tivesse comparecido em número suficiente e assim poder aperceber-se, de novo mas agora a um nível mais próximo e onde as deficiências e qualidades são mais fáceis de detectar, do patamar competitivo em que o rugby português se encontra, as dificuldades com que se debate para poder procurar as soluções práticas que permitam um desenvolvimento eficaz.