sábado, 15 de junho de 2019

FINALMENTE O RETORNO AO RE CHAMPIONSHIP

Finalmente o rugby português retorna ao Rugby Europe Championship e junta-se à Geórgia, Espanha, Roménia, Rússia e Bélgica.

Tendo só um site alemão para ver a evolução do resultado — a incompetência dos senhores alemães para garantirem uma transmissão decente foi absoluta (quando se via a câmara estava fixa e, quando mexia, blocava e não se via mais) — a aproximação dos minutos finais andou próxima do susto e do roer de unhas. Mas, para grande alívio, tudo acabou numa diferença de 5 pontos com quatro ensaios para cada lado. E se a previsão do resultado dava a vitória portuguesa por uma diferença de 3 pontos — mostrando, apesar da pouca fiabilidade, que o jogo ia ser cerrado — o resultado ao intervalo com 14 pontos favoráveis propunha uma perspectiva optimista que a permissão de dois ensaios no intervalo de cinco minutos e numa altura que estávamos em inferioridade numérica por amarelo a Bruno Rocha a que se juntou, aos 75 minutos, Duarte Diniz, ia deitando abaixo. E sem ver o jogo, sem perceber que domínio se estabelecia, que controlo se impunha, a coisa parecia feia.

Felizmente tudo acabou bem e — FINALMENTE! — retornámos ao lugar que deve ser o do rugby português.

O que vai exigir um outro olhar de clubes e responsáveis e uma outra responsabilidade competitiva onde os valores e princípios da Competição Desportiva se devem sobrepor aos interesses de cada um e possam impedir tomadas de decisão que não tenham como principal objectivo garantir a maior capacidade e eficácia à selecção nacional principal. Para que o caminho seja o do desenvolvimento qualitativo que, com os olhos postos na competitividade internacional,  nos permita sonhar com a hipótese de presença no Mundial 2023, em França.

Para já, gozemos a subida!

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