quinta-feira, 5 de março de 2020

6 NAÇÕES — 4.ª JORNADA (em parte...)

Com o adiamento do Irlanda-Itália, devido aos receios de contágio do novo Coronavírus — o tal COVID-19 — e ainda sem nova marcação, apenas dois jogos se realizam este fim‑de‑semana a contar para a 4.ª jornada do Torneio das 6 Nações 2020.  E ambos podem ter importância na classificação deste ano.
Se a Inglaterra vencer Gales em Twickenham conquistará, desde logo, a Triple Crown por ter vencido todos os seus adversários de língua inglesa e manter-se-á na corrida para vencer o Torneio. A França que conta por vitórias todos os jogos já disputados tem uma saída difícil até Murrayfield e uma final, embora em Paris, ainda mais difícil contra a Irlanda, continua também na corrida pela vitória final.
Aliás a França que já publicitou o seu principal objectivo que é de vencer o Mundial de 2023 a disputar em casa, transformou a equipa e transformou-se, aproximando o seu rugby das boas memórias que a fantasia do seu jogo de movimento nos deixou.
Com novo treinador, o neozelandês Wayne Pivac, o País de Gales ainda, para além das diversas lesões que lhe diminuem a qualidade de um já de si pouco numeroso plantel, não se adaptou às novidades tácticas do novo modelo. Com um três-de-trás muito experiente — Liam Williams, Halfpenny e George North — Gales tem capacidade para contrariar o excelente jogo ao pé inglês, nomeadamente dentro da sua área de 22 onde conta ainda com a cobertura do formação Tomos Williams. Em princípio um jogo tacticamente muito interessante.
O Escócia-França deverá ser um jogo também muito interessante uma vez que qualquer das equipas tem mostrado uma boa capacidade de utilização de bolas recuperadas, gostando, quer uma, quer outra, de atacar e contra-atacar de qualquer ponto de terreno. Essencialmente faltará saber como se adaptarão os escoceses à muito rápida subida da defesa francesa que lhes cortará espaços e tempo de decisão. Resposta no domingo.

NOVIDADE: a World Rugby decidiu que, a partir da próxima época deixará de ser possível marcar ensaio colocando  a bola no chão e contra a base de protecção do poste  ou o próprio poste. Na próxima época só será considerado ensaio quando a bola for colocada no chão dentro da área-de-ensaio ou em cima da linha-de-ensaio. A decisão foi assim tomada para garantir a segurança dos jogadores uma vez que já foram vistos jogadores, como o sul-africano Pierre Schoeman, a elevar a base de protecção, deixando o poste “descarnado”, numa tentativa de complicar a marcação do ensaio...

Arquivo do blogue

Quem sou

Seguidores