segunda-feira, 14 de março de 2022

FRANÇA E IRLANDA NA CORRIDA DAS 6 NAÇÕES 2022

 



A defesa galesa, embora não tivesse chegado para a vitória, colocou problemas suficientes à França que não conseguiu neste jogo a demonstração de superioridade de que deu mostras em anteriores jogos. E embora Gales mostre diversas dificuldades — país pequeno sem elevado número de equipas de alto nível, as lesões criam sempre problemas maiores na selecção dos jogadores — no desenvolvimento atacante — até agora marcou apenas 5 ensaios — mas com o retorno dos jogadores habituais internacionais — o capitão, o verdadeiro Princípe de Gales, Alun Wyn Jones, já está de volta — Gales vai mostrar-se ao melhor nível com vista ao Mundial 2023. 
É bom também não esquecer que agora o mágico da defesa, Shaun Edwards, que treinou os galeses durante 11 anos, estava do lado francês — e pela primeira vez desde 2009, Gales não marcou qualquer ensaio em casa…
Com os resultados obtidos a França joga em Paris e contra a Inglaterra a possibilidade de vencer o Torneio e com Grand Slam (vitórias em todos os jogos)
O Itália-Escócia, com 10-19 ao intervalo, surpreendeu na capacidade de resistência mostrada pelos italianos que chegaram a marcar 3 ensaios — um deles, a mostrar o espirito combativo, no último minuto do jogo — e  tendo ainda o cuidado suficiente para não concederem mais do que 7 penalidades das quais apenas 3 no seu meio-campo.
Cabeça-contra-cabeça: vermelho óvio!

No Inglaterra-Irlanda, outro jogo que reunia grandes expectativas, a expulsão, logo no início do jogo, do segunda-linha inglês Charlie Ewels — numa demonstração de péssima técnica de placagem — ajudou, naturalmente, à vitória irlandesa por números surpreendentes. Mas fundamentalmente foi o jogo de movimento irlandês que levou a Inglaterra à derrota. Os irlandeses fizeram 192 passes — que possibilitaram 8 rupturas e 66 ultrapassagens da Linha-de-Vantagem que possibilitaram a marcação de 4 ensaios com uma posse de 57% e domínio territorial de 61%
Esta vitória irlandesa em Twickenham foi, de novo, uma demonstração da eficácia do rugby-de-movimento e valeria a pena que por cá, em Portugal, houvesse uma atenção maior a este processo de jogo.


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