segunda-feira, 11 de julho de 2022

FRANÇA NO 1º LUGAR DO RANKING



Com um fim‑de‑semana de vitórias, os países do H Norte ocupam — desde que o ranking foi iniciado em Outubro de 2003 — os dois primeiros lugares do ranking com a França, após duas vitórias sobre o 10º Japão mas tirando partido das derrotas de outros e também do final ensaio neozelandês, a ocupar, também pela primeira vez, o 1º lugar do Ranking Mundial da World Rugby. Uma festa Europeia…

Com vitórias surpreendentes como foi o caso da vitória da Irlanda (então no 4º lugar do ranking) sobre os All-Blacks (então no 2º lugar do ranking) ou outra ainda mais surpreendente como aconteceu com a vitória de Gales (então 9º lugar) sobre a África do Sul que, no início do jogo, liderava o ranking mundial, a que se acrescentaram  — embora a pontuação do ranking e o factor casa dissessem o contrário — vitórias mais prováveis da Inglaterra sobre a Austrália e da Escócia sobre a Argentina, o Rugby Europeu aparece a marcar a sua força e a mostrar que o próximo Mundial vai ter nas fases finais um elevado equilíbrio sem vencedores antecipados.

Num dos jogos interesantes deste fim‑de‑semana — até pela permanente polemica sobre quem deve ser a sexta equipa das 6Nações — jogou-se um Geórgia-Itália com vitória por 28-19 para os georgianos…

Também neste fim‑de‑semana se disputaram jogos para a qualificação do Mundial 2023. A Namíbia, derrotando o Kenya por 35-0, qualificou-se directamente para o Grupo A, enquanto que o Kenya disputará a Repescagem onde se espera que Portugal também esteja.

Embora derrotado pela Argentina XV por 52-35 em jogo que não contava para o ranking mundial, Portugal subiu um lugar no ranking, ocupando agora a 19ª posição com os mesmos 65,08 pontos. E mais uma vez desta derrota, embora em jogo disputado com uma superior intensidade em relação aos jogos anteriores, as memórias do habitual: último quarto do jogo sem consistência defensiva ou atacante e sem capacidade física capaz; linhas atrasadas a não atacarem a linha-de-vantagem, permitindo assim que a defesa argentina se adiantasse e tapasse o campo a partir de jogadas de fases ordenadas (uma nota tirada da crítica do NZelândia-Irlanda: “Com Saxton a jogar “na linha”, a defesa dos AllBlacks estava colocada sobre o pé de trás”); a notória incapacidade de organizar a defesa do maul fez-se de novo notar, custando pontos; a terceira-linha, mais uma vez, não constituíu a unidade que se exige, faltando e falhando a sua acção em diversos momentos. E o resultado…pois, são os azares! E que tal analisar, treinar e emendar?

Arquivo do blogue

Quem sou

Seguidores