quinta-feira, 8 de setembro de 2022

O RETORNO DOS ALL-BLACKS?

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL - 4ª JORNADA


Como se previa, os melhores colocaram os pontos nos iis, mas as medidas foram para os AllBlacks…

A Nova Zelândia que já na jornada anterior mostrara, na derrota com a Argentina, a qualidade do trabalho do novo treinador dos avançados, Jason Ryan, com a melhoria demonstrada nas acções das  formação-ordenada e nos mauls, mostrou-se muito mais disciplinada e  — principalmente e como razão principal da vitória (na minha opinião) — soube voltar — ao contrário dos jogos anteriores em que se ficou pelo ineficaz receber-correr-passar — ao dinâmico e marca do seu jogo atacante, correr-receber-passar.  E este retorno técnico-táctico de ataque em velocidade aos intervalos, concentrando defensores e permitindo a ultrapassagem da linha-de-vantagem, fez a total diferença de 7 ensaios marcados contra os 2 conseguidos no jogo anterior. Para além disto, o jogo-ao-pé foi bastante mais preciso e incisivo do que a apática entrega de bola anterior. Os então dados como mortos, retornaram com a sua capacidade de continuidade de jogo com base num apoio constante que tem por base o sincronismo dos seus jogadores alinhados pela mesma pauta do plano de jogo. Com esta base cultural de todos perceberem qual vai ser a proposta do portador da bola, sucedem-se as linhas de corrida divergentes ou convergentes eficazmente adequadas ao posicionamento da defesa adversária. E ainda bem que foi assim porque o jogo argentino só por raras vezes é interessante…

… o mesmo se pode dizer do jogo entre a Austrália e a África do Sul. Foi, raríssimas vezes, interessante e não compensou a visão do jogo. 



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