O Planet Rugby decidiu pedir aos seus leitores uma votação sobre os melhores jogadores que pudessem formar a Selecção Do Ano Dos Países Emergentes. E cinco jogadores portugueses que, com excepção de um — Jerónimo Portela — jogam todos em França mas que também, com excepção de Mike Tadjer, tiveram a sua formação em Portugal, surgem como primeiras figuras nesta selecção.
Assim, os pontas Raffaelle Storti e Rodrigo Marta, o abertura do GDD, Jerónimo Portela, o base José Madeira (52 placagens sem falhas) e o talonador Mike Tadjer constituem um terço da equipa escolhida. O que, convenhámos, não é nada mau e marca um caminho que deveremos explorar: formar jogadores em Portugal — uma mesma cultura de jogo e uma mesma cultura social — e encontrar clubes no exterior que os possam fazer crescer e desenvolver as suas capacidades técnicas e tácticas.
No entanto e se a Planet Rugby fosse mais atenta e rigorosa, ainda teríamos dois outros Lobos na lista: o asa Nicolas Martins — com 65 placagens e em que só falhou 2 e que ficou apenas a 30 votos do fijiano Levani Bota e Tomás Appleton — centro e capitão da equipa que ficou atrás de outro fijiano, Josua Tuisova. E a distracção do Planet Rugby é indisculpável: como é que a equipa de Fiji, que esteve presente em todos os Mundiais realizados, pode ser considerada emergente?
E há ainda uma menção para Francisco Fernandes, o pilar de 38 anos que teve um excelente comportamento na 1ª linha de Portugal. Ou seja quase metade da equipa votada pelos leitores da Planete Rugby para XV de 2023 dos Países Emergentes são Lobos. Bonito!