Haka vitorioso das Black Ferns |
Chegando empatadas 12-12 ao intervalo, as canadianas obrigaram as neozelandesas ao seu melhor para garantirem, na 2ª parte, a sua superioridade. Interessante jogo com momentos de muita boa qualidade. Parabéns Black Ferns, parabéns Nova Zelândia.
Quem não merece quaisquer parabéns é a Eurosport que descriminou de forma absurda e sem critério o Sevens Feminino dando-nos apenas acesso a 1 dos 34 jogos — a final — que constavam do Torneio Olímpico de Sevens Feminino. E o mínimo seriam os quatro jogos das meias-finais e mais os outros dois que definem as principais classificações (embora como até ao 8º classificado existem Diplomas Olímpicos não seria mau que pudessemos ter visto todos os jogos em que estavam prémios em disputa). Por essa decisão não tivemos acesso ao super-momento do jogo da meia-final entre a Austrália e os Estados Unidos e em que, a 95 metros da área-de-ensaio das australianas e a 10 segundos do fim do jogo, uma americana, Alex Sedric, captou a bola e correu o campo inteiro para garantir a vitória résvés (14-12) com a marcação do ensaio, gastanto todo o tempo de jogo e tendo ainda direito à respectiva transformação em frente aos postes para garantir a vitória da sua equipa e conseguir para os USA a medalha de bronze dos Jogos.
E este momento formidável foi-nos cortado por uma visão distorcida do Desporto: as Senhoras que jogam Rugby Sevens não são umas meninas incapazes que nada sabem do jogo. Pelo contrário, sabem jogar e as suas prestações competitivas são muito interessantes (vi — por pouco tempo mas numa constância de propostas — jogos de futebol de Sub-24, a categoria olímpica do Paris 2024, de muito pouco interesse ou nível. Mas estavam lá, a ocupar um canal, o dia inteiro…). Não percebo a decisão tomada e não gostei dela!