segunda-feira, 7 de junho de 2010

CONSISTÊNCIA E RIGOR

A International Board – representada por Bill Beaumont, Mark Egan, Graham Mourie, entre outros - reuniu os actuais treinadores responsáveis pelas melhores selecções internacionais – os TOP 8 mais Argentina e Itália – para discutir questões relacionadas com a Arbitragem.


Do resultado final ressalta a decisão de total apoio aos árbitros IRB para especial atenção na penalização das faltas evidentes – aquelas que não deixam margem para dúvidas (clear and obvious, na redacção original).


Resulta também do encontro, o apoio absoluto à aplicação consistente e rigorosa das Leis do Jogo nas seguintes cinco áreas-chave do jogo:


1. fora-de-jogo nos reagrupamentos
2. fora-de-jogo no jogo-ao-pé
3. formação ilegal do maul causando obstrução
4. faltas evidentes na formação ordenada, incluindo demora na sequência de formação, ligações na primeira-linha e introdução da bola
5. situações ilegais na placagem.


Os mais importantes treinadores aceitaram também que os árbitros apliquem a política de tolerância zero nas faltas das formações-ordenadas, nomeadamente no seu derrube – o que significará, com certeza, o recurso a cartões.


Esperemos que a arbitragem portuguesa, que seguirá naturalmente estes princípios, não venha a ser considerada como impossível (forma simpática para fundamentalista) pelos outros intervenientes do jogo: jogadores, treinadores, dirigentes. De facto o jogo só é possível de jogar se houver cumprimento das leis e deste encontro resulta que os árbitros devem apitar aquilo que vêem – não o que os adeptos adivinham – e que devem ser consistentes e rigorosos nas áreas que, se não cumpridas, impedem um desenrolar decente do jogo. Concluindo-se de tudo isto que existe um óbvio limite para o comportamento abusivo dos jogadores – cuja responsabilidade (como se infere desta reunião) deverá pertencer, antes do mais, a treinadores e dirigentes.

Arquivo do blogue

Quem sou

Seguidores