domingo, 24 de junho de 2018

RESULTADOS E POSIÇÕES NO RANKING JANELA 4 JUNHO



As previsões do "XV contra XV", com recurso à pontuação do ranking da World Rugby, somaram, na sua totalidade, menos onze pontos de diferença do que as da "Rugby Vision" que utiliza pontuação própria. Ou seja, aproximaram-se mais dos resultados reais.
O que se pode retirar dos resultados dos jogos deste fim-de-semana, a 4ª volta da "Janela de Junho" é a de que, felizmente, os algoritmos não conseguem prever tudo — nem sequer garantir quem serão os vencedores... quanto mais a diferença de pontos. E uma da razões é o facto de tratarem apenas "mecanicamente" os valores dos rankings existentes sem cuidarem — para além do factor casa — das condições que envolvem os jogos, nomeadamente dos actores que estarão em cena. Valem, para estas previsões, a consistência do passado desportivo que vai fazendo a pontuação que posiciona as equipas nos rankings.
De facto, ambos as previsões previam um baixo número de vitórias fora — duas previstas pelo "Xv contra XV" e uma para o "Rugby Vision". Foram cinco as vitórias fora com o Tonga a conseguir, em Suva, uma vitória surpreendente. Fora das previsões que os números determinaram, venceram também fora a Inglaterra, que perdeu as séries por 2-1 com os sul-africanos, a Irlanda que venceu as séries com a Austrália e confirmou a sua qualidade competitiva e a Escócia que derrotou a Argentina.
Provavelmente o melhor resultado terá pertencido ao Japão que venceu a Geórgia por 28 pontos de diferença impedindo-a de marcar quaisquer pontos. A diferença da Escócia sobre a Argentina de 30 pontos também não seria expectável.
    
Com os resultados conseguidos a Irlanda mantém o seu 2º lugar no ranking, a Inglaterra (6º para 4º) e Tonga (14º para 12º) sobem dois lugares. O restantes vencedores mantêm a sua posição enquanto que os derrotados, Geórgia, Austrália e África do Sul perdem uma posição no ranking enquanto que os restantes mantêm a posição anterior.
A vitória da Nova Zelândia, vencendo por 3-0 as séries com a França mostrou de novo — num excelente mistura de capacidade táctica colectiva de leitura dos movimentos adversários, de velocidade de execução e de apoio em permanentes corridas verticais — porque é a melhor equipa do Mundo. Tendo avançados que conseguem, no seu conjunto, realizar 60% das placagens de toda a equipa, os alicerces de um jogo de movimento estão demonstrados. Avançados que também são capazes de surpreender como fizeram ao executar um "maul-penetrante" sobre um alinhamento numa velocidade incrível que deixou os avançados franceses sem resposta organizativa - e para isso e como é seu costume, utilizaram princípios de grande simplicidade: o conquistador da bola não saltou, depois do engodo ter sido realizado para um normal final do alinhamento e o maul formou-se num ápice com a velocidade a mostrar-se como o elemento do jogo para o qual há maior dificuldade de respostas eficazes...

Arquivo do blogue

Quem sou

Seguidores