Mantém-se a tendência para um maior equilíbrio competitivo no Grupo Título em relação ao Grupo Despromoção que se mostra bastante mais desequilibrado como se pode verificar com os dois resultados por diferença de 30 pontos e a relação entre pontos de bónus ofensivos (6) e bónus defensivos (2) que é, praticamente, a inversa da existente no Grupo Título — 3 pontos de bónus ofensivos para 5 de bónus defensivos.
Portanto e juntando ainda os dados retiráveis dos quadros seguintes, no Grupo Título mantêm-se a totalidade das expectativas na luta pelo título enquanto que no Grupo Despromoção a expectativa parece focar-se apenas e desde já em qual das duas equipas — Lousã ou CRAV — será directamente despromovida uma vez que o intervalo começa a alargar-se de forma tal que a recuperação se mostra de enorme dificuldade. E como, num erro enorme dos clubes que aprovaram a prova, nada mais há em disputa para além da fuga aos dois últimos lugares a expectativa competitiva parece muito reduzida quando ainda não se atingiu o final da primeira volta.
Exposta esta factualidade da competitividade do Campeonato da Divisão de Honra será importante fazer notar que a maior competitividade está relacionada com o equilíbrio entre as capacidades das equipas mas nada garantindo em relação à qualidade do jogo. Tão pouco em relação à intensidade. Aspectos que, diga-se, têm deixado bastante a desejar e que estão longe do que sabemos serem as exigências dos jogos internacionais E o jogo decisivo da época internacional — contra a Bélgica, adversário a quem teremos de vencer para garantir a permanência e poder encarar os outros jogos como forma de crescimento e habituação — está a pouco mais de um mês com festas pelo meio...