sábado, 14 de dezembro de 2019

SINAIS DE EQUILÍBRIO NO GRUPO DO TÍTULO



Nesta composição de pontos de jogo quatro factos interessantes:
a) o maior número de ensaios pertenceu ao CDUL que, com espanto, não conseguiu mostrar, na 1.ª jornada do Grupo do Título e contra o GD Direito (perdendo por 44-16) qualquer capacidade atacante digna de nota mesmo se jogou na Fase de Apuramento no grupo de maior equilíbrio competitivo o que lhe deveria ter proporcionado uma preparação suficiente;
b) A incapacidade atacante da Lousã que apenas marcou 1 ensaio nos seis jogos realizados na fase de apuramento;
c)  Serem pontapés de penalidade (6) que constroem, com 64% da totalidade dos 28 pontos conseguidos, o volume dos pontos conseguidos pela mesma Lousã.
d) A pouca capacidade atacante — a segunda pior — demonstrada pelo CRAV com apenas 22 pontos e 3 ensaios nos seis jogos efectuados.
A Capacidade Competitiva das equipas na Fase de Apuramento é formada pela média da Taxa de Sucesso (vitórias/totalidade de jogos), Quota de Pontos de Classificação (pontos conseguidos/totalidade de pontos possíveis) e Quota de Pontos de Jogo (pontos de jogo marcados/ sobre a totalidade dos pontos marcados e sofridos que a maior ou menor facilidade da vitória ou dificuldade imposta na derrota).
No quadro verifica-se que o Belenenses foi a equipa — 84% — com maior demonstração de Capacidade Competitiva na Fase de Apuramento e, no entanto, foi perder, na 1.ª jornada do Grupo do Título com o Técnico que apenas conseguiu a 6.ª média de Capacidade. Por outro lado o CDUL, com uma média muito próxima do Direito, deveria ter usado o “factor casa” para vencer. Estes dois resultados podem ser um sinal de construção de um elevado Índice de Competitividade do Grupo, mantendo a indecisão classificativa até final, obrigando as equipas a trabalhar mais e melhor e elevando a incerteza.
No Grupo da Despromoção, o CDUP, com uma média de 47% de Capacidade Competitiva foi vencer, mesmo fora de casa, o Benfica com menos 14% de média. O que pode ser um indício, como aconteceu na temporada 2017/2018, que o equilíbrio competitivo deste Grupo vai ser baixo.
Com os jogos da 2.ª jornada veremos, entre consistência e instabilidade, o que nos podem trazer estas relações: equilíbrio ou desequilíbrio competitivo.

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