Provavelmente as diferenças das formas competitivas entre os dois países distorcem os valores dos diferentes indicadores, mas são, pelos poucos jogos já disputados da nossa fase final, os elementos disponíveis de comparação. Esta distorção pode, eventualmente, ser efectiva nos dois indicadores em que Agronomia se mostra superior — a “Quota de marcação” mostra a relação que uma equipa tem entre os pontos marcados e o conjunto de pontos marcados e sofridos significando o seu maior número uma maior facilidade nas vitórias e maior aproximação nas derrotas. Situação corroborada pela superior média de ensaios marcados por jogo mas que pode, repete-se, mostrar-se enviesada pelos tipos de adversários da fase de Apuramento portuguesa.
Será esta capacidade — mesmo se os últimos resultados, com uma sequência de VDD, não têm sido brilhantes —de marcar pontos, ensaios inclusivé, a que se junta o factor-casa que valerá entre 3 e 4 pontos de jogo, suficiente para garantir a vitória de Agronomia na Taça Ibérica? Até porque o VRAC e apesar da sua Taxa de Sucesso atingir 81%, não se tem mostrado, com uma última sequência de DVE, tão forte como no início da época.
O jogo não será fácil e Agronomia tem que se apresentar ao seu melhor nível para vencer, mostrando-se capaz de ocupar o terreno e conquistar as bolas suficientes para poder fazer a diferença. E acima de tudo, jogando com forte coesão colectiva e muita determinação. Boa sorte, Agronomia!