quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

JOGADA A 1.ª VOLTA, ONDE ESTAMOS


Terminada a 1.ª volta dos dois grupos da Divisão de Honra verifica-se um equilíbrio competitivo de 70 pontos no Grupo Título — que embora não seja extraordinário e sendo referente apenas à 1.ª volta, é o melhor índice dos campeonatos desde 2002/2003 (ver aqui) — enquanto que o Grupo Despromoção apenas atinge o valor de 56. E a diferença entre um grupo e outro verifica-se na relação das tipologias das vitórias em que vitórias por mais de 30 pontos de diferença atingem 1/5 dos resultados no Grupo Despromoção mas também na demonstração através da percentagem de vitórias em casa, 73%, do Grupo Título que vaticina que, pelo menos em teoria, qualquer das equipas é capaz de, jogando em casa, vencer qualquer dos seus adversários. Já no Grupo Despromoção as percentagens de 53% de Vitórias Casa e de 47% de Vitórias Fora indiciam que há equipas que não têm qualquer capacidade de derrotar os seus adversários melhor colocados. Aliás o intervalo entre o número de pontos de bónus, com tendência convergente no Grupo Título e tendência divergente no Grupo Despromoção, constitui um outro factor indicador desse desequilíbrio.
O problema maior no Grupo Título e por isso não se mostrar tão equilibrado quanto poderia, está no facto de haver equipas como Agronomia (3 derrotas em 3 jogos), Cascais (3 derrotas em 3 jogos) e CDUL (2 derrotas em dois jogos) que não conseguem vitórias fora de casa — “maus viajantes” dir-se-ia... mas de viagens sem percurso por tudo acontecer porque no interior do distrito de Lisboa e, como tal, as razões serão outras... e não se enquadram nos árbitros como quase sempre se desculpam mas na estrutura e métodos das equipas.



Analisando a constituição dos resultados pelos clubes dos dois grupos uma realidade salta à vista:
ambos os grupos se dividem em dois núcleos de três equipas cada. O que mostra, quando ainda faltam 15 jogos para cada grupo, uma competição desequilibrada, embora diferente: no Grupo Título a luta parece apenas vir a cingir-se ao 4° lugar que, ainda assim, dará acesso às meias-finais da Final Four; no Grupo Despromoção e para além da vivência competitiva que não desiste da vitória fica apenas, veja-se a diferença entre a média da Capacidade Competitiva entre o primeiro e último, pela  questão da atribuição do último lugar. Se ao CRAV, se à Lousã.
Aproximando-nos a passos largos da época internacional quer no XV, quer no Sevens,  apenas se
jogará, antes da janela internacional, a 6.ª jornada desta Divisão de Honra. Veremos mais tarde como terão sabido as equipas aproveitar este período para refazerem processos e melhorarem capacidades.

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