A uma jornada do fim da fase regular do Grupo do Título da Divisão de Honra, os apurados para as meias-finais estão conhecidos: Direito e CDUL que, como 1º e 4º classificados jogarão, em “casa” do Direito, uma das meias-finais e Técnico e Belenenses que jogarão a outra meia-final faltando apenas definir quem jogará em “casa”. Curiosamente houve alturas dos jogos da 9ª jornada em que tudo parecia ir acontecer diferente — o CDUP chegou a estar a dois pontos de diferença do Belenenses e Agronomia esteve a vencer durante quase ¾ da duração do jogo. Mas no final o posicionamento da equipas segue o conseguido ao longo do ano. Na preparação dos jogos das meias-finais, existe uma evidente diferença entre o Direito — a equipa com melhores resultados em duas componentes da competitividade como a “quota de sucesso” — nº de vitórias por jogos disputados e que representa a sua eficácia competitiva— ou a “quota de pontos de classificação” — nº de pontos conseguidos sobre os pontos possíveis que mostra a sua regularidade competitiva. Só na “quota de pontos de jogo” — relação dos pontos marcados com o somatório dos pontos que constitui a referência para uma média das dificuldades encontradas nos confrontos tidos — é que Direito, com 60%, de classificou atrás do Belenenses, com 61%. No lado do Grupo da Despromoção a superioridade do Cascais é evidente.
Através do conceito da capacidade competitiva é possível comparar o nível da competitividade das duas competições, saltando à evidência que um nível principal futuro e desde o início da época, tem o limite máximo de 8 equipas — não devendo, portanto, a próxima época iniciar-se — se continuarmos com o pensamento no Mundial de 2023 — com mais do que essas equipas na divisão principal. Embora se possa dizer que, para um nível competitivo preparatório dos jogadores para o nível internacional, o ideal deva ser 6 equipas com dois “play-off” finais — um para o título de campeões e outro para determinar as descidas. Assim o equilíbrio competitivo da divisão principal daria, com certeza, uma aproximação à intensidade do nível internacional em que iremos defrontar a Geórgia, a Roménia, a Espanha, a Rússia e ainda a vencedora do Holanda-Bélgica. E só a competição equilibrada dá o treino e a experiência necessários à evolução dos jogadores.