Com esta bela vitória de 49-26 (20-14 ao intervalo) sobre a Rússia no belo estádio de Nizhny Novgorod, os Lobos, porque se trata do último jogo da 1ª volta que definirá o acesso ao Mundial 2023 e que haverá ainda alguns meses de preparação da 2ª volta, podem desfraldar bandeiras e passar um Verão divertido e tranquilo. Construiram uma boa e importante vitória que mantém acessível o acesso ao apuramento para o Mundial de 2023.
domingo, 18 de julho de 2021
BELA VITÓRIA! QUE ENTRE A FANFARRA!
sexta-feira, 16 de julho de 2021
A VITÓRIA DEPENDE DA ATITUDE, O RESTO TEMOS
quinta-feira, 15 de julho de 2021
SETENTA INTERNACIONALIZAÇÕES NÃO O FAZEM CONCIDADÃO
As autoridades australianas não autorizaram, de novo, o pedido de naturalização de Quade Cooper, jogador profissional de Rugby, hoje com 33 anos, porque, ao que se lê não terá correspondido à exigência —“person engaging in activities of benefit to Australia — de serviços relevantes à Austrália. Ou seja um homem, nascido na Nova Zelândia e que, com 13 anos foi, com a família, viver para a Austrália e que, em 2005, partiu para uma digressão à Inglaterra com a equipa das Escolas da Austrália onde ocupava a posição de médio-de-abertura e pela qual jogou 9 vezes. Em 2008 jogou pela Austrália Sub20, 5 vezes. A partir de 2009 jogou 70 — SETENTA! — vezes com a camisola dos Wallabies — esteve presente no Mundial de 2011 —pelos quais marcou 154 pontos. Pertencendo à equipa de Sevens em 2016, não esteve presente nos Jogos Olímpicos do Rio porque não lhe tinha sido atribuída a cidadania australiana e não cumpria assim a exigência olímpica de nacionalidade. Portanto e ao que parece nada disto conta para que lhe possa ser atribuída a nacionalidade australiana — usaram-no enquanto puderam mas...foi-se...pouco importa.
Podem explicar o porquê do abuso desta decisão prepotente que se mostra — o que parece há-de ser — de enorme falta de senso comum num desagradecimento despropositado? Não, não vão explicar e utilizarão toda a retórica que conheçam para justificar o injustificável.
Felizmente que em Portugal — por mais que demorem processos de naturalização —o mundo é outro e não é possível a existência de um caso destes: nenhum atleta que represente Portugal teria (terá) um problema de naturalização rejeitada. E porquê? Porque o Decreto-lei nº 248-B/2008 — proposta da responsabilidade de Laurentino Dias então Secretário de Estado da Juventude e do Desporto — determina, no ponto 1 do seu Artigo 63º, Selecções Nacionais que: A participação em selecção nacional organizada por federação desportiva é reservada a cidadãos nacionais.
Portanto, qualquer atleta que vista a camisola oficial de Portugal para uma competição desportiva é cidadã[o] nacional, é português(a). Venha de onde vier, antes de pertencer a uma selecção nacional @s atletas têm a nacionalidade portuguesa. O que impede que, por uma qualquer vontade enviesada de um qualquer político sentado à secretária da sua importância, exista um preconceituoso abuso.
E por ser assim, os atletas das selecções portuguesas como os andebolistas Iturriza, Salina, Alexis Borges, o canoísta Antoine Launay, a cavaleira Luciana Diniz, @s judocas Jorge Fonseca, Anri Egutidze, Rochele Nunes, Bárbara Timo, as mesatenistas Fu Yu, Jeni Shao, a nadadora Tamila Holub ou @s atletas Auriol Dongmo, Evelise Veiga, Lorine Bazolo, Nelson Évora, Pedro Pichardo, que estarão presentes nos Jogos de Tóquio 2020 com a camisola portuguesa, não terão a desfeita da ingratidão. E os seus resultados serão, genuinamente, nossos resultados. Resultados portugueses pelos quais ficaremos gratos.
segunda-feira, 12 de julho de 2021
ORA AÍ ESTÁ!
Já quase não me lembro de ter visto um XV de Portugal a entrar para um jogo com a determinação, focagem e coesão como vi neste jogo entre os Países Baixos v. Portugal. E até o receio, pela paragem excessiva dos jogos competitivos em Portugal, de que a selecção nacional não estivesse capaz de se apresentar na necessária capacidade física, ficou de imediato afastada.
A equipa portuguesa entrou objectiva, com a lição bem estudada e apostada — aprendendo com erros de anteriores inícios de jogos — em não se deixar surpreender. Pelo contrário, procurou desde logo surpreender. O que conseguiu e de tal maneira que aos 13’ minutos de jogo ganhava por 21-0 com 3 ensaios marcados.
Para além da atitude competitiva que permitiu desde logo demonstrar as diferenças entre uma equipa que diz pretender estar no próximo Mundial de 2023 e outra que demonstrou estar ainda muito longe de constituir uma equipa competitiva para este nível, houve interessantes aspectos técnicos e tácticos que demonstraram — pesem embora algumas distracções que permitiram os pontos adversários — a diferença.