sexta-feira, 6 de setembro de 2024

DE NOVO UM SPRINGBOKS-ALLBLACKS


No Rugby Championship dois jogos em que qualquer das equipas vai tudo fazer, pesem embora as previsões, para vencer e garantir a proximidade competitiva e a “moral” dos seus adeptos. No entanto as equipas da casa — Springboks e Pumas — têm o favoritismo. E para o garantir e depois do que se passou no jogo de há oito dias, os sul-africanos deixam de fora as novidades desta época como Sacha Feinberg-Mngomezulu — o abertura que mostrou novas capacidades do jogo sul-africano — e que é substituído pelo conhecido Handre Pollard, ficando no banco ou o defesa Aphelele Fassi que não faz parte do 23 que constitui a equipa. Voltando ao antigo conceito que lhes permitiu a conquista dos mundiais, estas alterações também significam algum receio... A adaptação dos AllBlacks ao mais que provável jogo ao pé longo dos Springboks parece fazer-se — embora numa estranha supresa — com a saída de Bauden Barrett e a deslocação do excelente ponta Will Jordan para a posição de defesa. A maior curiosidade será no entanto ver como os AllBlacks, para além da sua melhor adaptação aos conceitos da arbitragem,  conseguirão enfrentar a rush defense — convenhamos que com muitas saídas em fora-de-jogo a impedir a possibilidade de ataque organizado…

No embate entre Pumas e Wallabies a “vingança” argentina é uma exigência quase absoluta dos seus adeptos. No entanto os australianos querem mostrar que estão a atingir o seu nível habitual e como terão ainda de enfrentar os neozelandeses... A ver vamos.

Na Pacific Nations Cup os adversários directos — lugar acima e lugar abaixo — de Portugal são Tonga e Japão cujos resultados, defrontando Fiji e Estados Unidos, podem interferir com a posição dos Lobos no Ranking da World Rugby. A derrota, mais do que provável de Tonga e que lhes custará entre 0,34 e 0,50 ponto de ranking, consolidará, de momento, a 15ª posição portuguesa.

No nosso CAR do Jamor os Lusitanos defrontam os espanhóis ditos Iberians na 1ª jornada do Rugby Europe Super Cup com a curiosidade de se poder ver a capacidade dos jogadores portugueses que, como se sabe, não tiveram, depois de começada a época e após o defeso, jogos que lhes permitam as adaptações físicas, técnicas e tácticas necessárias à eficácia do jogo competitivo. Dir-se-á que dependerão da memória a comandar as acções… 

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