quinta-feira, 31 de julho de 2025

B&I LIONS VENCEM SÉRIES


 Um excelente jogo este 2º teste que entregou as Séries, com duas vitórias ao “melhor de três”, aos B&I LIONS.

A Austrália não se mostrou capaz de, apesar do maior número de bolas para utilizar e do maior número de ultrapassagens da Linha de Vantagem, de romper a defesa dos Lions que com 140 placagens foi garantindo a vantagem de 2 ensaios com 5 marcados contra 3 sofridos.

E foi nesta diferença de ensaios que surgiram os “casos do jogo”. 

No 1º ensaio dos Lions, o talonador britânico Dan Sheenam que, numa penalidade jogou rápido e atirou-se em mergulho para dentro da área de 22. Como não é permitido que o portador da bola salte por cima de um jogador para evitar uma placagem, as contestações australianas surgiram com o esquecimento que se existe a Lei 9.11 que não permite “pular por cima ou sobre um placador” também e para o caso em apreço, existe o Esclarecimento 3-2022 em referência à Lei 9.  que determina que um jogador portador da bola pode “saltar” para a “área-de-ensaio” e marcar ensaio. Naturalmente e neste caso específico o jogador que vai no ar, pode ser placado.

Sheenam, no ar, vai fazer um toque correcto, pressionando a bola no solo da “área-de-ensaio” 

O único galês, Jac Morgan, presente na equipa dos B&I Lions realizou, em cima do último minuto do jogo, a acção decisiva que garantiu a vitória britânica na Série. Morgan fez recuar o corpo do adversário, Tizzano, que se preparava para recuperar a bola que se encontrava no chão na sequência de uma placagem. Ao fazer recuar o adversário, Morgan permitiu a conquista da bola pela sua equipa que movimentando-a, permitiu ao defesa britânico Hugo Keenan marcar o ensaio que transformou o resultado de 24-26 para 29-26. E também aqui os australianos contestaram a validade do ensaio. 


Dada a reviravolta no resultado em cima dos 80 minutos, os australianos no banco e no campo, consideram ter havido falta e tentaram que o ensaio fosse anulado. O árbitro, o italiano Andrea Piardi, consultou o TMO e considerou que não tinha havido qualquer falta — a fotografia mostra, com a inclinação do corpo do australiano Tizzano e a posição do tronco e Morgan, precisamente isso — e que o ensaio era válido.

Nesta sua decisão, Piardi foi acompanhado pelos ex-árbitros internacionais Wayne Barnes na sua coluna do Daily Telegraph e Rob Debney no Sunday Times a que se veio juntar o Mestre Nigel Owen que considerou que a acção de Morgan foi “perfeita” e “clássica”.

E agora temos um jogo, no próximo sábado, que  promete e que mais do que em outras alturas nenhuma das equipas quererá perder. E nós também não!


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