Mas o mais importante será que a equipa portuguesa mostre capacidade de manobra — Nuno Álvares Pereira ensinou que “no combate, a manobra domina a colisão” — e neste combate que é o jogo de rugby, a regra deve ser a mesma, subordinada ao “comando do objectivo” cuja decisão resulta da visão e leitura da organização adversária que se apresenta na frente do portador da bola e que deve levar o apoio — quer seja o “losango”, o posicionamento “ao largo” para garantir a circulação da bola ou a preparação para perseguir os “pontapés de pressão” — a adaptar-se para garantir a continuidade do movimento e a exploração da vantagem. Mostrar que se consegue agir desta forma para ultrapassar a linha de vantagem será uma boa demonstração de qualidade evolutiva dos portugueses nesta oportunidade de jogar contra uma equipa de óbvio nível superior.
Nos outros jogos expostos — alguns deles com transmissão televisiva, incluindo os dos B&I Lions, pela SPORT TV — serão, como se pode ver pelas previsões, jogos muito cerrados e cujo final pode levar à troca de lugares no Ranking.
Enfim…fim‑de‑semana de sofá com ida ao Estádio Nacional.
Como notícia importante e motivo de orgulho para o Rugby português, o facto da Maria Heitor, tendo sido já o 1º Match Official português chamado a participar num Mundial de Rugby de XV, ser agora nomeada Árbitra Assistente para o Jogo de Abertura do Mundial Feminino 2025 que terá na sul-africana Aimee Barrett-Theron a árbitra principal e com a neo-zelandesa Natarsha Ganley como outra Assistente. Boa sorte e bons jogos, Maria Heitor!