Depois do não apuramento para o Mundial da Nova Zelândia, Portugal perdendo pontos para os adversários com quem disputa as provas e qualificações, viu ainda a aproximação da Espanha que, mostrando que o seu mau tempo já terá passado - veja-se também o que começam a conseguir nos Sevens - parece estar próxima de se juntar ao grupo, reduzindo assim o espaço de classificação, apertando portas e obrigando a atenções e cuidados superiores na procura de um lugar no Mundial de 2015.
No campo do posicionamento no ranking e que traduz a relação que depende não só dos próprios resultados, mas também dos conseguidos entre as outras equipas nos jogos-teste que disputam, a posição de Portugal melhorou em termos globais - ganho de um lugar - mas sem compensar a saída do grupo dos vinte primeiros do ranking da IRB que já tinha conseguido atingir. Saída que foi consumada com a recente derrota, contra a Namíbia, no único jogo-teste deste mês de Junho e que, pelo que representava, deveria ter sido encarado sem a facilidade das lembranças das vitória de Novembro e da semana anterior sobre os Jaguares. Não estando presentes no Mundial, a manutenção da vigésima posição no ranking com os resultados que implicava, teria mais importância no posicionamento internacional do que as aparências imediatas possam mostrar.
Se não se pode dizer que a época internacional tenha sido má, também não se pode pensar que foi boa. E é bom perceber que se terá ficado bastante áquem das normais espectativas que os próprios jogos de Novembro alimentaram sendo bom procurar compreender até que ponto a construção do calendário não terá tido grossas responsabilidades no não crescimento dos resultados internacionais. Como se diz em linguagem desportiva: para se ser campeão podem-se cometer erros, mas nunca repeti-los. É o caso do calendário, não é repetível.