quarta-feira, 15 de junho de 2011

GANHAR À NAMÍBIA

A vitória sobre Los Jaguares argentinos estará na memória de todos quando os Lobos entrarem no campo para o jogo com a Namíbia. Derrotados pelos romenos, os africanos precisam de garantir uma vitória que lhes abra melhores perspectivas para o próximo Mundial onde se encontram numa série de muito difícil sucesso – qualquer que seja a perspectiva pela qual pretendam medir o seu grau. E não vão fazer-nos a vida fácil...

O XV de Portugal inicia o jogo – que atribui pontos para o ranking IRB – como favorito e com o intervalo favorável de 1,38 pontos. Uma vitória abriria este intervalo para uma vantagem de 3,10 pontos capaz de cobrir, mesmo com o bónus pontual que o Mundial confere na atribuição de pontos de ranking, qualquer surpresa que possa lá surgir – aí, as derrotas, pela distância aos adversários, não retirará pontos aos namibianos.

A vitória dos Lobos pode consolidar o 20º lugar para o pós-Mundial – neste sentido o jogo de logo à tarde é o mais importante desta nossa participação na Nations Cup
.
As vitórias transmitem confiança, sabe-se. A vitória sobre os argentinos deve dar aos jogadores portugueses a confiança necessária para acreditarem nas capacidades da equipa e se lançarem num jogo de movimento – movimentando-se de acordo com o movimento da bola – que permita o recurso a linhas e ângulos de corrida menos tradicionais e mais surpreendentes. Com mais confiança, o jogo de passes, menos imediatamente penetrante e mais criador e procurador de intervalos, pode, se bem apoiado, provocar desequilíbrios que permitam a continuidade do avanço territorial e o aumento das dificuldades defensivas. O jogo de logo é uma óptima oportunidade para os Lobos se soltarem e se mostrarem uma matilha indomável de movimentos inesperados e de permanentes alterações de processos.

Não bastando a conquista da bola e sendo essencial a sua boa e eficaz utilização, o jogo de hoje pode permitir o retorno da circulação inteligente e adaptada da bola e jogadores, voltando a colocar no topo das prioridades do jogo português a continuidade do movimento como processo de construção de vitórias.

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