sábado, 28 de setembro de 2019

O JAPÃO DE NOVO


Jogar em casa representa uma vantagem? Representa sim e de tal maneira que quer os rankings da World Cup — com um aumento de 3 pontos para quem joga em casa — e da Rugby Vision — que aumenta 4 pontos para os visitados — atribuem ao factor casa uma evidente vantagem.
O Japão — na 9.ª posição e com 76,70 pontos transformados nuns caseiros 79,70 mas que não chegaram para colocar a diferença entre os dois adversários abaixo de 10 pontos, valor que estabelece o equilíbrio competitivo entre ambos — ao vencer, numa também surpreendente vitória, a Irlanda — 2.º classificado com 89,93 pontos — os nipónicos tiraram todo o partido do factor casa. E ganharam com toda a justiça.
O jogo foi francamente interessante e o Japão, com mais posse da bola (51%), mais metros conseguidos em transporte de bola (61%), mais ultrapassagens da Linha de Vantagem (57%) ou maior sucesso nas placagens (92%) e como reconheceram quer o capitão, Rory Best, quer o treinador principal, Joe Schmit, colocou problemas em campo para os quais os irlandeses não souberam encontrar soluções e responder com eficácia. Depois da inesperada vitória, no Mundial de 2015, sobre a África do Sul (34-32), o Japão, para além de abrir parte da porta de acesso aos quartos-de-final, introduz-se no clube dos grandes.
Nos restantes jogos os resultados estiveram dentro da normalidade e onde apenas ressaltam as dificuldades demonstradas pelos Estados Unidos de quem se esperaria uma oposição mais firme.

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