sexta-feira, 8 de novembro de 2019

BRASIL-PORTUGAL, JOGO TESTE

De acordo com a pontuação do ranking da World Rugby que estabelece a qualidade do passado das equipas na sua relação com os adversários que defrontou, Portugal ganhará em S. Paulo, contra o Brasil, por 1 ponto de diferença.
Nos resultados recentes o XV de Portugal tem uma margem de sucesso 86% — só perdeu na época passada, embora em casa, com a mundialista Namíbia. Mas fora a vitória contra a Alemanha e que nos garantiu a subida ao 6Nações B, as outras vitórias foram obtidas perante equipas de muito fraca qualidade — o resultado contra a República Checa e numa enorme dificuldade de contagem sem um papel de notas, foi de 93-0.

Com a nossa estada na 3.ª divisão europeia habituámo-nos a vitórias fáceis num prejuízo crescente — como mostraram as derrotas nos anteriores jogos de qualificação — que quase nos ia traindo contra uma Alemanha cujo rugby está longe de poder ser considerado de nível razoável. A actual selecção portuguesa da responsabilidade de Patrice Lagisquet é muito jovem — muitos dos jogadores são recém-chegados dos Sub-20 — e não tem a coesão suficiente que só o jogar conjuntamente proporciona, para encarar a pressão de um jogo-teste com tranquilidade. O que significará que a equipa enfrentará enormes dificuldades para conseguir a vitória que o seu passado prenuncia.
Os resultados do Brasil, por isso perdendo pontos de ranking, foram conseguidos contra equipas mais capazes, terminando a época a jogar, embora derrotado, contra a Espanha e a Roménia.

E lembro-me, para agravar as coisas, da demonstração de técnica e coesão da formação-ordenada brasileira contra os Maori AllBlacks — um caso... e nada fácil de conter.
A ver...(ou a esperar mensagens para ficar a saber).



Para saber a equipa que jogará — mas nada sabendo dos convocados José Rodrigues e Manuel Cardoso Pinto, foi necessário ir à moda das redes sociais — no site, instrumento oficial de comunicação e obrigatório por lei, nada. E nem o exemplo do recente Mundial — onde se podia saber o perfil (posição, peso e altura e, com alguns mais cliques no teclado, o número de internacionalizações a representar o peso da experiência) de mais de 600 jogadores — terá servido para se perceber como comunicar de forma atractiva e a permitir transformar informação em conhecimento e assim interessar adeptos, possíveis adeptos e meios de comunicação social. Dando, como deve ser feito, expressão social ao rugby português. Que não deveria entrar coxo — em qualquer das suas partes — neste primeiro passo da pretendida caminhada para 2023


Arquivo do blogue

Quem sou

Seguidores