Começou — tarde demais, diga-se — a fase final do campeonato com dois grupos — um que determina o campeão e outro que determina a permanência designado por Taça Plate.
No Grupo Campeão nos dois jogos de sábado Direito-Belenenses e Cascais-CDUL para além da fraca qualidade de ambos os jogos, mostrou-se à evidência a indisciplina e, até, o desconhecimento das Leis do Jogo que reina nas equipas. No jogo de Monsanto houve 29 penalidades e 4 amarelos. Em Cascais, 30 penalidades e 8(!) amarelos. Naturalmente que esta indisciplina do campeonato interno traduz-se depois em faltas nos jogos internacionais — contra a Espanha, em Lisboa, sofremos 21 pontos de 7 penalidades…e de nada serve marcar mais ensaios do que o adversário.
Nos jogos disputados não houve bónus defensivos o que também diz que o equilíbrio conseguido — maior diferença 14 pontos no Cascais-CDUL com ponto de bónus ofensivo — ainda não está no esperado para esta fase.
No grupo da Taça Plate, a maior surpresa — pelo resultado conseguido — terá sido realizada pelo CDUP onde podemos ver o regresso, com as óbvias consequências, do Nuno Sousa Guedes. Por outro lado Agronomia mostrou a diferença de capacidades da equipa de Montemor ao marcar 10 ensaios.
Como curiosidade e ao contrário do que normalmente pensámos, os dois jogadores que foram seleccionados para o XV ideal do Rugby Europe Championship foram dois avançados: o pilar Hasse Ferreira e o asa Nicolas Martins. Nenhum três-quartos foi referenciado o que mostra, como se tem visto, as grandes dificuldades que demonstram em jogar sob pressão, nomeadamente o trio do meio-campo.