Começa agora, finalmente!, o verdadeiro Campeonato Nacional depois de uma prova designada por TOP12 sem qualquer interesse competitivo e que não conseguiu —como era facilmente presumível — elevar o nível dos jogadores e das equipas para os aproximar das exigências dos jogos internacionais que teriam que realizar. E, mais do que isso, não conseguiu aumentar a atractividade que o Rugby portuguiês tanto precisa — os apuramentos por si sós não atraem, sãos os jogos e a continuidade dos bons resultados (o que não aconteceu) que criam a atractividade.
Estranhamente a fase competitiva que aumentará a intensidade do jogo e que obrigará os jogadores a usar o melhor das suas capacidades e que criará os hábitos necessários à competição internacional, começa quando a mais importante competição internacional do ano — um 6 Nações B traduzido para as alterações pouco interessantes da Rugby Europe Championship 2025, acabou. Ou seja, este nosso campeonato que terá dois grupos — uma verdadeira divisão em duas divisões desportivas — de 6 equipas reconhecidamente mais próximas competitivamente umas das outras e que, melhorando o equilíbrio, melhorará a competitividade, garantindo que, na maior parte das vezes, a pergunta quem vai ganhar? só terá resposta, num óbvio aumento da atractividade, depois do jogo ter acabado. Mas esta exigência da melhoria das capacidades das equipas e dos seus jogadores não terá grandes consequências directas na melhoria do rugby português porque, para além de um ou mais eventuais test-matchs — que estarão longe da importância do REC que agora acabou — os jogadores, numa clara demonstração da programação errada da época, prepararam-se para partir de férias…
No final da pouco interessante competição, apareceram, também finalmente!, as estatísticas — ou seja a pretenderem justificar seja o que fôr mas que não ajudam em nada a melhoria das equipas ao longo da disputa e servem apenas — como acontece com a demonstração da média de 6 ensaios conseguidas por duas equipas nos seus desequilibrados grupos — para justificar as enormes diferenças entre as equipas… E tendo, como qualquer um de nós, acesso a estatísticas de cada jogo de diversos campeonatos por esse mundo fora, o facto de só conhecermos os nossos valores estatísticos no final e não jogo a jogo, não significa mais do que a ignorância da sua importância. Para o treino, para o jogo, para a melhoria.