Objectivamente:
- jogo na frente da defesa para criar espaços – intervalos – de penetração;
- jogo dentro da defesa – entre linhas – e a preocupação do apoio permanente para tirar partido da superioridade – territorial ou numérica – conseguida;
- “limpeza” dos rucks em tempo útil de continuidade de movimento e de impossibilidade de reorganização defensiva que permita criar superioridade numérica;
- inteligência do jogo ao pé com alternância da ocupação do terreno com lançamento de atacantes para espaços vazios.
Enfim, uma panóplia de capacidades tácticas e técnicas que nos colocam, ao rugby português, numa outra escala. Essencialmente porque mantemos processos de treino que já não são adequados ao jogo actual. Hoje, o treino exige oposição permanente com recurso aos mais diversos tipos de constrangimentos. Porque, como gosto de defender, “treinar sem oposição não é treino: é passatempo”. E o treino português precisa rapidamente de se transformar. Ou o comboio – o não apuramento para o Mundial é um aviso muito mais sério do que terá parecido - não terá estação onde o apanhemos.