Como é que os sul-africanos vão responder ao “banho” dos dois jogos anteriores?
Aí, os neo-zelandeses, deixaram claro para os springboks que:
a) não valia a pena jogar ao pé porque estavam preparados – não para o habitual pingue-pongue – mas para contra-atacar. Pior: gostam de o fazer e estão moralizados para o fazer;
b) não valia a pena qualquer tentativa de ultrapassagem em força da linha defensiva: a defesa all-black está muito bem organizada e, como especialistas no jogo no chão, apresentam o cartão vermelho de poderem sempre recuperar bolas que, num repente, rendem a sua transformação em ouro;
c) o recurso sul-africano à defesa invertida (rush defense) de pouco serviria para atrapalhar os ataques neo-zelandeses porque os seus centros são capazes no jogo penetrante – encontrando intervalos por sistema – e são muito bem acompanhados por uma terceira-linha que, antecipando as leituras das linhas de corrida eficazes, podem criar brechas irrecuperáveis.
Ou, fugindo à tradicional cultura de combate territorial, vão surpreender-nos com algo de novo?
Este jogo vai valer a pena.