quinta-feira, 21 de outubro de 2010

OUTROS CONTOS

Há estórias que se contam de outra maneira.

O Pedro Leal, o Pipoca, decidiu tentar de novo a sua sorte em França – esteve lá há anos, no Brive. Pediu ao Rafael Lucas Pereira, que já tinha ajudado o Adérito Esteves na ida para o Saint Étienne, que lhe tentasse encontrar equipa onde pudesse ser testado. Dos contactos resultou a hipótese Perpignan, o USAP como é conhecido na Catalunha, e assim Pipoca irá nas próximas duas semanas treinar no actual vice-campeão de França e campeão em 2009. Preparado, como diz e se assim for necessário, para ficar na equipa dos Espoirs – porque, mesmo aí, poderá ser visto e encontrar a oportunidade que lhe interessa.

Trata-se de uma ida para França de acordo com o que Pipoca nos tem sempre mostrado: a humildade de quem sabe que a vida de jogador profissional no nível mais elevado não é facilmente acessível – exige, para além das qualidades técnicas, tácticas e físicas, a atitude de conquista adequada.

Pessoalmente julgo que, com a capacidade extra de chuto aos postes, Pipoca pode ter sucesso muito embora não seja fácil entrar no grupo experimentado da elite do clube. Penso até que se deve propor também como ponta: tem boa cultura táctica, pode aparecer onde for preciso, tem a velocidade mínima necessária, é corajoso, placa, não é maior do que Shane Williams – jogador IRB do ano de 2008 – e tem o mesmo tamanho do ponta francês internacional, Marc Andreu.


Nota: O Jorge Segurado e o João Júnior estão, ao que sei, de retorno. A experiência não resultou: clube de baixo nível e com pouco treino semanal mostrou-se deslocado para quem quer singrar na modalidade – a boa vontade do Murray Henderson não chegou e deixa claro que as escolhas devem ser feitas com outro rigor, outro nível de cuidados e preocupações e um maior controlo.

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