terça-feira, 21 de março de 2023

IRLANDA NO SEU ESPLENDOR

VITÓRIA NO 6 NAÇÕES E NO 6 NAÇÕES S20 (alguém já ganhou os dois no mesmo ano?) COM GRAND SLAM EM AMBOS E AINDA A TRIPLE CROWN…
…E JONATHAN SEXTON, O SEU ABERTURA, TORNOU-SE RECORDISTA ABSOLUTO DA MARCAÇÃO DE PONTOS DO TORNEIO (566), ULTRAPASSANDO O SEU COMPANHEIRO ROHAN O’HARA (557)

A ilha da Irlanda é constituída por dois “países” - República da Irlanda e Irlanda do Norte - quatro equipas profissionais regionais - Connacht, Leinster, Munster e Ulster - centenas de clubes e, no caso do Rugby, uma única selecção representativa….e são um sucesso.

O 6 Nações de 2023 foi um bom torneio, com bons jogos e, até ao último jogo, com mais do que um país — Irlanda ou França — como possível vencedor. Apesar de alguns jogos com resultados desequilibrados — nomeadamente um França-Inglaterra que nã era esperado — o torneio foi disputado, nesta última jornada, por equipas que se aproximavam muito no seu posicionamento no ranking. De tal maneira que, apesar as derrotas e vitórias que aconteceram, nenhuma das equipas ganhou ou perdeu pontos de ranking  pelo facto de não haver ums diferença superior a 10 pontos de ranking entre as adversárias e de nenhuma das vitórias ter conseguido impôr uma diferença de 15 pontos de jogo.


No primeiro jogo desta jornada, a Itália deu de novo sinais da sua melhoria mas, também de novo, mostrou-se com grande dificuldade — cometendo erros que a impediram de marcar — no confronto com uma defesa pressionante. O segundo jogo, com 9 ensaios, mostrou de novo uma França  com as capacidades suficientes para criar as melhores expectativas para a sonhada boa prestação no Mundial de 2023. E Gales melhorou, conseguindo até um ponto de bónus ofensivo pelos 4 ensaios conseguidos e parece ter ultrapassado os seus problemas contratuais e financeiros.
No jogo da jornada, a coesa Irlanda — formando a equipa com 12 jogadores do Leinster, 2 do Connacht e 1 do Munster — venceu uma Inglaterra que se mostrou bastante melhorada em relação aos jogos anteriores. Reduzida a catorze elementos por expulsão do seu defesa Freddie Steward a partir dos 40’, chegando até a jogar com 13 jogadores por cartão amarelo ao asa Jack Willis a partir dos 76’, a Inglaterra não conseguiu mostrar-se suficientemente disciplinada — 13 penalidades cometidas — para equilibrar o jogo. 

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