sábado, 1 de dezembro de 2012

FECHO DA JANELA



Para fecho da janela internacional de Novembro e já um pouco à margem do habitual - três jogos em digressão é, para a IRB, o ideal - faltam apenas dois jogos: Inglaterra-Nova Zelândia e Gales-Austrália.

Em teoria o prognóstico é simples; ganham os visitantes. A Nova Zelândia ganhará por uma diferença de cerca de 18 pontos; a Austrália vencerá por cerca de 11 pontos. Na prática se verá.

A Inglaterra, depois de apenas uma vitória contra Fiji, joga apenas pelo prestígio: qualquer que seja o resultado não sairá da 5ª posição do ranking IRB e, portanto, ninguém a tira da segunda jarra do sorteio do Mundial. Já Gales, para além do prestígio, joga a sua posição ns segunda jarra - se perder será ultrapassado por Samoa que brilhará na sétima posição do ranking.No entanto, ganhando, ultrapassará a Irlanda.

Este risco que Gales corre está a provocar algumas tensões na imprensa galesa: preferiram o dinheiro à posição para o sorteio, afirmam. E não se importaram - por pura ganância, dizem - de defrontarem duas feras no próximo Mundial. Dir-se-á: o dinheirinho já cá canta e o sonho da vitória da equipa está sempre vivo. Veremos se compensa. Mas em princípio só a alma ou a crença não ganham jogos. E Gales esteve longe do brilhantismo da época passada...

Por seu lado a Nova Zelândia tem a oportunidade de, finalmente e após três vitórias, marcar pontos no ranking IRB. Até agora a diferença entre as equipas, mesmo jogando em casa, era tal que, por maior que a vitória fosse, os All-Blacks, de acordo com as regras do ranking, não acumulariam pontos evitando assim a abertura de falsos fossos entre as equipas. Como escreve, num exagero engraçado, um jornalista britânico (cito de cor): ninguém percebe como funcionam as regras do ranking mas funcionam bem. E o que é facto é que a sua aplicação se mostra capaz de definir os posicionamentos de acordo com as capacidades de cada equipa traduzida pelos seus resultados. E funciona muito melhor do que outros, desencorajando a procura de jogos de desequilíbrio evidente porque aí o mais forte corre riscos e o mais fraco nada tem a perder. E ninguém aparece nos dez primeiros sem resultados capazes.

Em relação ao sorteio do Mundial da próxima segunda-feira um jogo apenas - o de Cardiff - pode provocar mudanças na colocação nas jarras. E Samoa, descansada e a ver os seus jogadores de Seven7 no Dubai, à espera.

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