E três minutos finais de grande categoria com a bola a percorrer o campo de um lado ao outro, com recuperações de um e outro lado, como se o jogo tivesse acabado de começar. Meteu tudo, ataques ao espaço, explorações inteligentes dos espaços criados pela pressão, pela velocidade, pelo avançar constante, pela verticalidade antes do jogo lateral, pela eficiência de passes longos e tensos, curtos e perfurantes num apoio permanente a garantir a continuidade do jogo até ao limite do sufoco, pelo jogo ao pé de precisão admirável com perseguições tacticamente inteligentes, placagens notáveis e, até, um penalty-touch australiano com recurso a três-quartos para aumentar a potência do maul. Um fartote de bem jogar! Até o árbitro, Craig Joubert, colaborou, apitando ao necessário, garantindo a vantagem e a fluidez. O rugby no seu melhor onde pouco importa o número nas costas da camisola e com gestos técnicos, seja de quem for, adaptados às circunstâncias. Um hino à capacidade do rugby se mostrar como espectáculo e quando é assim o rugby é a melhor modalidade do mundo. Um divertimento!
Este Nova Zelândia-Austrália é para rever e abre enormes espectativas para os jogos de Novembro, na Europa. O França-All Blacks de 9 de Novembro deve ter começado uma enorme corrida aos bilhetes...