sábado, 26 de outubro de 2013

O QUE É DEMAIS...

"Podes dizer-me se o último passe foi feito correctamente?" pergunta o árbitro para o árbitro-televisão e vamos todos ver as imagens para tentar perceber se o passe que um jogador fez para o outro na jogada que deu ensaio não foi feito para a frente. "Não vi nada que me pareça incorrecto. Podes validar o ensaio." e o árbitro principal levanta o braço e apita: ensaio!
É ridiculo!
E se o recurso às imagens se justifica para perceber se houve ou não colocação correcta da bola na área de ensaio - são inúmeras as vezes em que existe uma embrulhada de corpos - ou para garantir que o jogo violento não ficará impune - mesmo se as imagens só sejam posteriormente vistas mas que sirvam como prova - já esta nova moda de analisar toda a jogada, não tem qualquer sentido. Porque, desde que começada, não se saberá onde acabará - e a tendência apontará para a extensão demasiada da procura da dita "verdade desportiva". E o Desporto, os seus tempos, o seu interesse, a sua carga emotiva, não é compatível com estas análises pretensamente "científicas" de cada movimento.
Tudo o que é demais é moléstia, diz-se. Anote-se.
E o Toulouse-Toulon não merecia esta paragem para ver o que um estádio inteiro tinha visto.

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