segunda-feira, 18 de novembro de 2013

JOGOS E RANKING

Bons jogos da "janela" de Novembro neste fim-de-semana. O Inglaterra-Nova Zelândia com uma enorme surpresa: a Inglaterra, pese embora a derrota mostrou um jogo muito mais interessante que o habitual com mais movimento e continuidade. E com uma resistência interessante, apesar de se verem a caminho da derrota, não voltaram, como era tradicional, dois passos atrás, retornando à cultura de jogo do passado. A continuarem assim, o 6 Nações promete. Do lado dos All-Blacks momentos sublimes da arte de bem jogar com nova mostra daquilo que se tem que aprender e fazer dentro do campo - de um ponto de vista técnico e táctico - para atingir níveis de excelência individuais e colectivos.
Embora não haja comparação entre a Argentina e a África do Sul o País de Gales deste sábado passado já se aproximou do que lhe temos visto nos últimos anos, jogaram bem, com ideas e com capacidade para jogarem de acordo com a forma como as defesas se apresentam. A Argentina do "nosso" Daniel ainda irá passar por grandes dificuldades até assumir eficazmente o modelo de jogo pretendido - no próximo sábado o Itália-Argentina dir-nos-á qual a evolução - que passará, penso, por um meio-campo a jogar de forma completamente diferente. Na mudança pretendida pelo Daniel da qual se notam já indícios positivos, não há lugar para alguns dos anteriores conceitos, nomeadamente dos três-quartos e da sua forma tradicional de posicionamento, arranque e alinhamento que necessitam de encontrar um timing eficaz e angulos de corrida convergentes para ultrapassar a linha-de-vantagem.
Curiosamente em mais do que um jogo deste fim-de-semana foi possível observar a resolução do problema que a estúpida voz do árbitro "yes nine" produz: ao contrário do pretendido pela Comissão que realizou os estudos, não há utilização da talonagem pelo movimento do pé do especialista talonador mas sim um empurrão, com introdução de bola muito lenta, de oito-jogadores inspirado na bajadita argentina, passando a primeira-linha por cima da bola e, depois, ou há possibilidade de continuar a avançar e o nº8 encontra-se com a bola nos pés ou os base têm que conduzir a bola. Tendo a vantagem de conquistar a bola a avançar e anter a equipa apoiada no pé da frente, tem o defeito de ter uma saída da bola mais lenta. O que pode prejudicar equipas com menor peso na formação ordenada.
O nosso último adversário deste Novembro, o Canadá, voltou, depois da Geórgia, a perder com a Roménia por um ponto de diferença. No próximo sábado veremos se estas derrotas significam um problema para Portugal.
Se as minhas contas estiverem certas, o quadro que publico terá os mesmos valores que a qualificação oficial do ranking que estará disponível no site da IRB a partir do meio-dia. Com esta comparação a validade das fórmulas que utilizei ficará verificada.


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