A vitória de Portugal, neste primeiro jogo com o Brasil, por 68-0 é muito boa. Primeiro porque ultrapassou em muito a diferença entre as duas equipas que o posicionamento no ranking IRB poderia fazer supôr; depois porque mostrou uma importante capacidade da equipa: não abrandar e persistir na procura do melhor resultado; depois ainda porque, tratando-se de um jogo em que os riscos estavam, dado o posicionamento no ranking IRB, do lado de Portugal, os jogadores portugueses souberam ultrapassar, com boa atitude e eficácia, essa pressão. E o número - dez - de ensaios marcados - neste jogo em que proporcionamos a menos qualificados que nós a mesma experiência que nos tem sido oferecida - a preocupação de ataque à linha de vantagem mostrada ou o avançar em continuidade, abrem boas perspectivas para os jogos futuros.
Começando já no próximo sábado contra o Canadá num jogo em que os riscos estarão de ambos os lados: quem perder, perde pontos de ranking. Eventualmente posições.
O Canadá já perdeu com a Geórgia e hoje, num jogo sem vencedores antecipados, jogará com a Roménia. O que significa que no próximo sábado teremos uma óptima oportunidade para estabelecer comparações, transformando este último jogo da nossa "janela" de Novembro em mais do que o próprio jogo: será nesse jogo que demonstraremos as reais capacidades que teremos na segunda volta do 6 Nações B e, consequentemente, as verdadeiras hipóteses de continuarmos na corrida para o Mundial 2015.
Boa perspectiva e um bom desafio para os nossos jogadores.