segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

SURPRESAS NO 6NAÇÕES 2021


Se o resultado de Gales, nesta primeira jornada do Seis Nações 2021, foi uma surpresa ditada pelos deuses da fortuna que determinaram um cartão vermelho ao irlandês, Peter O'Mahony — ainda nos 13' da primeira-parte mas mais do que merecido — e um erro enorme no crucial pontapé final do então abertura irlandês, Billy Burns, provocado pela desconcentração de uma desnecessária gula que terminou um absoluto disparate do galês Gareth Davies que, com a vitória na mão, entregou, com um pontapé rasteiro despropositado, uma enorme oportunidade à Irlanda — o grande resultado deste fim‑de‑semana pertenceu à Escócia que foi a Twickenham levar de vencida os arrogantes ingleses. Ingleses que e mais uma vez, voltaram a mostrar, como nos tempos antigos e sempre que a pressão — seja exterior, seja do próprio jogo —aumenta, o retorno a um jogo de mero desafio físico e sem manobras de solução. De facto não conseguiram criar um problema sério a uma equipa que esteve sempre muito bem organizada defensivamente e com um defesa, Stuart Hogg, que, só por si, tomou completamente conta da última linha defensiva eliminando qualquer veleidade inglesa de chuto-para-frente. 

O Itália-França, embora jogo muito desequilibrado —7 ensaios franceses — como o resultado indica, tem na delícia da possibilidade de se ver o superior Antoine Dupont o melhor convite para rever o jogo.  É um médio-de-formação de enorme categoria: passa bem e rápido, lê bem o jogo, defende muito bem quer directa, quer tacticamente, sabe usar os pés — é um tratado que vale a pena ver e rever... e copiar. E que será uma arma fundamental da equipa da França que Gualthié está a preparar com vista ao Mundial 2023.

No próximo fim‑de‑semana, os jogos continuam com um Escócia-Gales e um Irlanda-França e a clausura da pandemia será melhor suportada.

 

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